Coco Chanel: o legado de uma das maiores estilistas da história

<p><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/coco-chanel-chap%C3%A9u.jpg" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o" width="753" height="509" /></p>
<p style="text-align: justify;">&ldquo;Para ser insubstitu&iacute;vel, deve-se sempre ser diferente&rdquo;. Foi em 1903, aos 20 anos, que Gabrielle Bonheur Chanel teve o primeiro contato com o mundo da costura. Enquanto vivia em uma pens&atilde;o para mo&ccedil;as, ela passou a trabalhar em um ateli&ecirc; especializado na confec&ccedil;&atilde;o de enxovais, a <em>Maison Grampayre</em>. Anos depois, em 1907, Gabrielle come&ccedil;a a se apresentar no caf&eacute;-concerto <em>La Rotonde</em>, onde cantava a m&uacute;sica <em>Qui qu&rsquo;a vu Coco dans l&rsquo;Trocad&eacute;ro</em>. Surgia Coco Chanel, que se tornaria uma das estilistas mais prestigiadas do mundo.</p>
<p style="text-align: justify;">A vis&atilde;o &uacute;nica e o talento para buscar o novo no que j&aacute; existia alavancaram o trabalho de Chanel de maneira astron&ocirc;mica. Em um contexto p&oacute;s-guerra, foi por meio da est&eacute;tica descontra&iacute;da, confort&aacute;vel e acess&iacute;vel que ela conquistou as mulheres, exaustas de roupas apertadas e volumosas. A estilista n&atilde;o apenas empreendeu uma nova proposta para a moda, mas tamb&eacute;m refor&ccedil;ou o conceito de uma nova mulher, mais participativa, independente e emancipada.</p>
<p style="text-align: justify;">Ainda que hoje (10) completem 48 anos de sua morte, Chanel permanece viva ao redor do mundo, presente na vida de mulheres com suas marcas e estilo, mas, acima de tudo, com seus ideais! Pensando nisso, a Revista Zelo trouxe um pouco do legado da estilista, que completaria 136 anos em agosto de 2019. Confira abaixo!</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Corte Chanel</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/2_2.jpg" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o" width="734" height="585" /></strong></p>
<p style="text-align: justify;">Talvez o que mais imortalizou a estilista tenha sido seu corte caracter&iacute;stico, reto, valorizando a simetria e, o mais surpreendente para a &eacute;poca, curto. Al&eacute;m de ser ideal para comportar o rec&eacute;m-criado &ldquo;chap&eacute;u cloche&rdquo;, o modelo significou liberdade e independ&ecirc;ncia, uma quebra da ideia de que cabelos compridos est&atilde;o ligados a feminilidade das mulheres.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Estilo</strong></p>
<p style="text-align: justify;">Atual em pleno 2019, o estilo simples e pr&aacute;tico de Coco Chanel tornou-se o habitual para o dia a dia. A estilista se apropriou de v&aacute;rias pe&ccedil;as que, &agrave; &eacute;poca, eram consideradas espec&iacute;ficas para os homens, como as camisas brancas dos marinheiros e su&eacute;teres listrados. As roupas mais esportivas e despojadas se completavam com saias lisas e retas, as quais tinham a barra acima dos tornozelos e permitiam que os sapatos fossem vistos.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Cal&ccedil;as</strong></p>
<p style="text-align: justify;">Chanel continuou buscando a praticidade e conforto para as mulheres na d&eacute;cada de 1920. Ainda inspirada nos uniformes dos marinheiros, revolucionou os closets ao introduzir cal&ccedil;as largas, conhecidas hoje em dia como &ldquo;boca de sino&rdquo;.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Ternos e blazers</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/coco-chanel.jpg" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o" width="681" height="711" /></strong></p>
<p style="text-align: justify;">Para possibilitar mais liberdade de movimentos pelas mulheres, sem que o tecido deixasse de acompanhar as formas do corpo, Chanel idealizou o terno de tr&ecirc;s pe&ccedil;as, com uma saia, cardigan de bolsos chapados e su&eacute;ter. O conjunto tornou-se o primeiro visual &ldquo;produzido em massa&rdquo;, devido a sua f&aacute;cil fabrica&ccedil;&atilde;o, e obrigat&oacute;rio nos guarda-roupas.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Acess&oacute;rios</strong></p>
<p style="text-align: justify;">Al&eacute;m de ter lan&ccedil;ado o pr&oacute;prio perfume, Chanel n&ordm; 5, um dos perfumes mais vendidos no mundo atualmente, a estilista tamb&eacute;m democratizou as bijuterias, como os colares de p&eacute;rolas falsas e correntes.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Pretinho b&aacute;sico</strong></p>
<p style="text-align: justify;">&nbsp;<img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/1960.jpg" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o" width="698" height="746" /></p>
<p style="text-align: justify;">A cor preta era reservada para vestimentas espec&iacute;ficas para funerais e senhoras em luto at&eacute; a meados de 1920. Ao incluir um vestido preto curto em uma cole&ccedil;&atilde;o publicada pela revista Vogue americana, em 1926, Chanel rompeu barreiras culturais e socioecon&ocirc;micas ao mostrar que o luxo poderia ser usado por qualquer mulher. Atualmente, a pe&ccedil;a &eacute; um item b&aacute;sico em guarda-roupas e sin&ocirc;nimo de eleg&acirc;ncia, tendo sido imortalizada pela atriz Audrey Hepburn em <em>Bonequinha de Luxo</em>.</p>

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