<p style="text-align: justify;">Que tal descobrir os encantos da Cidade do Panamá nas próximas férias? Conhecida como a Dubai das Américas, o destino revela muito mais faces e encantos a seus viajantes, concentrando uma área antiga rica em cultura, belas praias, variedade gastronômica e, claro, vantajosas opções de compras. Confira bons motivos para visitar esta região realmente múltipla.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Embarque nas tradições </strong>- A região do Casco Antiguo, onde tudo teve origem, foi o marco da primeira cidade espanhola no Oceano Pacífico e ponto de partida para a exploração e a conquista do Peru. A histórica cidade colonial começou a ser construída em 1671, depois que o vilarejo foi destruído por piratas. No bairro, é comum observarmos nas ruas o trabalho dedicado e impecável de artesãs que representam a população indígena local. Algumas paradas são obrigatórias, entre as quais os cafés ao ar livre no Parque Bolívar, prédios restaurados como o do Teatro Nacional e a Plaza de Francia.</p>
<p><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Viagem/Cidade%20do%20Panam%C3%A1.jpg" alt="Cidade do Panamá" width="800" height="350" /></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Canal do Panamá </strong>- Inicie a viagem pelo Canal do Panamá, que conecta o Oceano Atlântico ao Pacífico, facilitando a navegação e o comércio marítimo internacional. Anualmente, o canal recebe 14 mil embarcações. Vale apreciar essa obra-prima da engenharia mundial que ultrapassou 100 anos e conhecer o museu local – que conta desde o início da construção pelos franceses, em 1879, até a retomada pelos norte-americanos e a conclusão do projeto em 1914, culminando na devolução ao governo panamenho. Impressiona a exibição ao vivo do movimento das eclusas que possibilita a passagem dos navios cargueiros e a ligação entre as águas dos dois oceanos.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Biomuseu </strong>- No coração da capital, o espaço nasceu da ideia do renomado arquiteto Frank Gehry, o mesmo que projetou o Museu Guggenheim, em Bilbao. O desenho e o colorido do novo museu chamam a atenção na entrada da Calzada de Amador. E muitos se emocionam com a recriação do acontecimento geológico que fez surgir o istmo do Panamá do fundo dos oceanos há 3 milhões de anos, conectando as Américas. Um museu bem didático e dinâmico, com projeções no teto e no chão, peças que podem ser tocadas e muitos outros elementos que ajudam a ressaltar a importância do Panamá para a diversidade natural do planeta.</p>
<p><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Viagem/Skyline.jpg" alt="Skyline" width="800" height="612" /></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Gastronomia </strong>- A culinária local é mestiça, característica comum aos países do Caribe, com influência da gastronomia espanhola, indígena, africana e asiática. Uma das iguarias mais comuns da região é o sancocho, um cozido de frango, além de opções para todos os paladares. Na moderna região da Avenida Cinta Costera, uma interessante dica é visitar o Tántalo, uma mescla equilibrada de hotel-butique, bar, restaurante e balada. Outra recomendação gastronômica é o Maito, comandado pelo renomado <em>chef</em> Mario Castrellón, formado em Barcelona e que voltou ao Panamá há cerca de cinco anos. Mas esqueça a hipótese de adentrar um lugar altamente sofisticado. Pelo contrário, é a espontaneidade, traduzida na charmosa casa, nas criativas receitas e na atenção da equipe, que dá o tom. Uma horta onde são colhidas algumas das folhas e hortaliças utilizadas nos pratos torna ainda mais interessante a experiência.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Praias </strong>– No Panamá, praia é o que não falta. São 1.800 ilhas para se apaixonar. O arquipélago de Bocas del Toro, a 45 minutos da capital, é um paraíso caribenho com praias isoladas e pequenos vilarejos, localizado a 32 quilômetros da fronteira com a Costa Rica. Outro cenário deslumbrante é San Blas, na região indígena Kuna Yala e pouco conhecido entre os brasileiros. Este arquipélago rodeado pelo mar do Caribe possui águas realmente transparentes e proporciona uma sensação de total plenitude. A área central é habitada pelos índios kuna, o que reforça a curiosidade em torno do lugar. Para chegar lá, a partir da Cidade do Panamá, são necessárias 2h30 de estrada e mais alguns minutos de barco. O percurso é compensador.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Compras</strong> – Quando o assunto é compras, a Cidade do Panamá compete com Miami, com a vantagem de não necessitar de visto. O destino conta com uma variedade de<em>shoppings</em>, <em>duties free</em> e lojas de grifes internacionais de todos os segmentos, oferecendo aos viajantes preços mais acessíveis. O <em>shopping center</em> mais popular é o Metromall, próximo ao Aeroporto Internacional de Tocumen, mas todos os preços são de 10% a 15% mais baixos do que no <em>duty free</em>. Dica: pergunte pelas <em>rebasos</em>, como são chamadas as promoções e pontas de estoque, pois todas as lojas têm. Mas fique atento ao relógio, porque elas fecham às 20h, impreterivelmente.</p>
<p style="text-align: justify;">A <strong>Copa Airlines</strong> mantém uma oferta de 66 voos semanais para a cidade panamenha, a partir de sete capitais brasileiras – Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Manaus. As rotas são operadas com modernas aeronaves Boeing 737-800 <em>Next Generation</em> ou 737-700 <em>Next Generation</em>, respectivamente com capacidade para 155 e 124 assentos. Apenas três horas de Manaus e sete das demais cidades nos separam de um cenário surpreendente e pronto para ser descoberto.</p>