<p><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Trends%20-%20Tecnologia/women-playstation-videogames-mulheres-videogames-jogos-tecnologia_TopicTwoCol.jpg" alt="" width="620" height="270" />Diversidade de gênero é hoje um tema que não pode ser deixado de lado, e não é à toa: as mulheres estão cada vez mais empoderadas, demandando seu espaço na sociedade e usando seu poder de consumo para modificar como a indústria se porta com o público feminino. Tanto que o tema da disparidade de gênero tem feito parte de reuniões de negócios, estratégias de contratação, posicionamentos de marca e até debates em grandes eventos, como foi o caso recente da Mobile World Congress, que através da programação Women4Tech levantou debates que provocavam sobre a necessidade de mais inclusão feminina na indústria de tecnologia móvel.</p>
<p>Na semana do dia internacional da mulher, é interessante ver que aos poucos o mercado também vai refletindo essas mudanças, especialmente dentro do setor de tecnologia. Dados da Kantar mostram que no Brasil as mulheres têm se interessado mais por vídeo games nos últimos 3 anos, segundo dados do estudo Connected Life.</p>
<p>Em 2015, 30% das mulheres no Brasil que possuem acesso à internet tinham um console de games, enquanto 9% declaravam ter intenções de comprar um vídeo game no futuro. Dois anos mais tarde, 40% das brasileiras possuem um vídeo game em casa, enquanto 15% pretendem comprar um.</p>
<p>“O aumento do interesse das mulheres por games e tecnologia, em geral, está muito associado ao incentivo”, explica Aline Pereira, jornalista e editora do coletivo <a href="http://www.imcgrupo.com/link.php?code=bDpodHRwJTNBJTJGJTJGbWluYXNuZXJkcy5jb20uYnIlMkY6Mzk1Nzc0NDc4MjpyZWRhY2FvQHJldmlzdGF6ZWxvLmNvbS5icjowZTE5NjEwM2Q0ZDZhODM1NzM3MjE1NTFlMGFiZGFlN2M3" target="_blank" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www.imcgrupo.com/link.php?code%3DbDpodHRwJTNBJTJGJTJGbWluYXNuZXJkcy5jb20uYnIlMkY6Mzk1Nzc0NDc4MjpyZWRhY2FvQHJldmlzdGF6ZWxvLmNvbS5icjowZTE5NjEwM2Q0ZDZhODM1NzM3MjE1NTFlMGFiZGFlN2M3&source=gmail&ust=1489193706501000&usg=AFQjCNGoN0U0LzbKaX1onadKBGIhHzONxw">MinasNerds</a>. Para ela, esses setores sempre foram dominados por homens e as mulheres nunca foram encorajadas a descobri-los. “Os coletivos, como o MinasNerds, ajudam a mostrar que elas não estão sozinhas, que existem milhares de outras garotas que enfrentam as mesmas dificuldades, mas que apoiamos umas às outras”, defende ela.</p>
<p>Além disso, grupos e comunidades de games e de tecnologia com foco no público feminino incentivam o diálogo, a troca de ideias e experiências e o empoderamento. A própria indústria de tecnologia e games acaba precisando rever seus posicionamentos. “A boa notícia é que ao longo dos últimos anos as mulheres têm ficado menos tolerantes [ao sexismo] e mais conscientes em relação à estereótipos que inferiorizam as mulheres, o que faz com que a indústria gradualmente passe a investir em histórias e personagens que fogem de preconceitos de gênero”, conclui Pereira.</p>
<p><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Trends%20-%20Tecnologia/unnamed.png" alt="" width="800" height="723" /></p>