Não é de agora que ouvimos falar sobre agrotóxicos e seus malefícios. A utilização dos agrotóxicos teve início na década de 20 e, durante a segunda guerra mundial foram utilizados até como arma química. No Brasil, a sua utilização se tornou mais evidente em ações de combate a vetores agrícolas na década de 60. Alguns anos depois, os agricultores foram liberados a comprar o produto de outros países.
Os agrotóxicos são substâncias químicas (herbicidas, pesticidas, hormônios e adubos químicos) utilizadas em produtos agrícolas e pastagens, com a finalidade de alterar sua composição, e assim, preservá-los da ação danosa de seres vivos ou substâncias nocivas. Eles podem ser encontrados em vegetais (verduras, legumes, frutas e grãos), açúcar, mel e café. Nos seres humanos, a ação do agrotóxico pode ser prejudicial, desenvolvendo doenças como câncer de pâncreas, fígado, testículos e outros, tornando assim fatal. Em um país, onde nem todos têm acesso a alimentos orgânicos, temos que prestar atenção em tudo que ingerimos e tomar devidas precauções.
A lavagem simplesmente não resolve o caso, pois as substâncias tóxicas não são hidrossolúveis. Segundo pesquisas do Prof. Valdemar L. Tonisielo do Laboratório de Ecotoxicologia – CENA, lavar com detergente pode retirar até 70% dos resíduos de agrotóxicos. Entretanto, o Prof. Dr. Hasime Tokeshi, Consultor científico do Centro de Pesquisa MOkiti Okada CPMO, que pesquisou sobre a presença de venenos no organismo humano, apresentou um extenso trabalho sobre os efeitos terríveis destes produtos e não recomenda o uso de detergentes sequer para lavagem de louças e utensílios de cozinha. Ele alerta para presença de substâncias “fenólicas” em suas fórmulas. Estas substâncias foram encontradas em 33 marcas de produtos existentes no mercado, segundo o estudo.
Além do problema dos agrotóxicos, o Dr. Hasime Tokeshi afirma em seu estudo que mulheres que lavam louça com detergentes não biodegradáveis tem maiores chances de desenvolver o câncer de mama.
Vejam o que ele diz sobre Cuidados para evitar Câncer de Mama em mulheres que moram na cidade
Não usar na cozinha:
1- Embalagem de plástico que vai no microondas (contém Nonil-fenol, Bisfenil-A);
2- Copos e utensílio de plásticos flexíveis que contém plástico Policarbamato;
3- Alimentos enlatados como palmito, ervilha e vagem que vem em latas revestidas de plástico branco com Bisfenil-A;
4- Não lavar louça com detergente não biodegradável, a base de Alquil-fenol, Nonil-fenol, álcool Polivinilico. Atualmente estão com os nomes disfarçados de etoxilados, proxilados, polímeros de grupo.
5- Não embrulhar e aquecer alimentos com filme de cloreto de polivinil e poliestireno. Os fabricantes adicionam ao filme antioxidantes Nonil-fenol para não rasgar.
Com base nisso, recomenda-se não lavar alimentos com detergente, mas caso o consumidor opte por essa medida, existe há 30 anos no mercado brasileiro brasileiro, a empresa Cassiopéia, fabricante do detergente 100% natural, feito a base de matérias primas de origem vegetal e livre de derivados de petróleo Biowash, e certificado pelo IBD.
Entre os produtos que podem ser encontrados estão Detergentes, Amaciantes, Lava louças, Limpa vidro, Multiuso, Limpa banheiro, Sabão em pó, etc, todos com fragrâncias únicas de óleos essenciais que remetem a aromas da natureza, tais como Capim-Limão, Menta e outros. Os produtos contêm aloe vera (babosa) orgânica, óleos vegetais, corantes naturais e óleos essenciais.
Portanto, mesmo a lavagem não sendo 100% eficaz na retirada do produto químico, a higienização é uma forma de diminuir o risco, ainda mais com produtos sustentáveis que além de não agredirem os alimentos, não agridem a saúde de quem o usa e nem o planeta.