Reggie é um luxo

– Básicas, básicas:

E no guarda-roupa, quantas peças?

“Levaria dias para contar. Sou uma colecionadora, mas não guardo coisas inúteis e sempre reciclo, presenteio ou dou às pessoas que podem fazer melhor uso”.


Sapatos?
”Depois de sofrer muito usando sapatos desconfortáveis, ora o tamanho errado, ora nos incansáveis casts – ou ainda por ter de estar sempre impecável nos eventos nesses dez anos em que fui modelo – hoje prefiro os mais confortáveis. Tênis para as longas caminhadas quando viajo e, ainda, botas e sandálias de salto baixo no trabalho”.


E o trabalho?

“Há quase três anos trabalho para a estilista Glória Coelho. Passei pelas três lojas dela,
Jardins, Iguatemi e, agora, fui convidada para gerenciar a nova loja, no Shopping
Morumbi, aberta em fevereiro passado. Está sendo muito prazeroso e estimulante”.


O que é São Paulo?

“Cosmopolita!”.

Outras palavras:

Foi longo e rápido ao mesmo tempo o nosso bate-papo. E outras perguntas foram respondidas, e deliciosamente matamos a saudade. Continuando: O que não pode faltar na vida de Reggie? “Amor, um trabalho que realize crescimento, bons livros, risos…”. Quanto às formas do corpo, ela responde: “Gosto do meu conjunto. Quando mais nova, tinha mil complexos. E, diferente do que a mídia tem divulgado em relação à baixa auto-estima das modelos (anorexia, bulimia), eu comecei a gostar mais do meu agora, muito mais de quando era modelo. Claro que sofri com as restrições de alguns trabalhos, mas faz parte da vida. Sou muito feliz com o meu corpo”.
Futuro? “Tenho planos de viajar e conhecer outros países, outras culturas e outras e outras e outras…”. E a música eletrônica? “Opa! Super! A música eletrônica é nosso suporte. Vivenciamos em nosso dia a dia, seja no bar que freqüentamos, na academia, as publicidades de TV. Muitas pessoas ainda não a identificaram, mas ela está ai o tempo todo. Comigo sempre esteve, desde minha infância quando ouvia Pet Shop Boys, na rádio AM, no interior de Goiás. Na minha sala do apartamento que moro a sete meses no Centro de SP, com janelas e pé direitos altos, o item principal é a mesa de som com um par de CDJ’s”. Qual o sentimento que mais tem a ver com Reggie? “Um sentimento forte de vontade de interagir com o mundo”.

Foram muitas as histórias. Abraçamos, tiramos fotos, rimos, comemos – Reggie ama comer e é magra nem sei por que. Ah, outra pergunta: Para viver em SP? “Se jogar, não na balada, e sim no ritmo da dança. A selva de pedra não me separa da natureza”.

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