Tomar a China como opção preferencial deve ser o caminho para Goiás e outros estados emergentes que buscam recursos para seu desenvolvimento, disse hoje o governador Marconi Perillo após assistir à conferência do primeiro ministro chinês, Wen Jiabao, no fórum regional que em Dalian, na China, se realiza como preparatório para o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
“Quem acreditava na China estava certo; quem não acreditou hoje vê que estava errado”, disse o primeiro ministro chinês para a grande plateia de empresários, dirigentes públicos, economistas e jornalistas de todo o mundo que cobrem esse evento.
O próprio local do encontro preparatório, um centro de convenções monumental erguido em meses era, para os participantes, uma demonstração concreta do que dizia Jibao com entusiasmo. Afinal, livre do rigor da crise que sufoca os países europeus, sem as barreiras que apresenta a Rússia com sua classe média achatada e desmotivada para um crescimento econômico com sustentabilidade, a China, segunda maior potência econômica mundial, tem recursos financeiros e dispõe-se a colaborar com seus parceiros em todo o mundo, em busca dos insumos de que necessita para sustentar adequadamente as necessidades de sua imensa população.
“Goiás já tem excelente relacionamento com a China, e nossa presença aqui reforça ainda mais esses laços”, disse o governador Marconi após a palestra de Wen Jibao.
Dentro da programação do encontro de Dalian, outra conferência de destaque foi a que tratou da questão do desenvolvimento de qualidade, com foco na nova arquitetura energética que surge nos mercados emergentes. “A energia renovável que nasce da experiência do biodiesel, do etanol e de outras fontes, faz ver, desde já, que este modelo, que é o adotado por Goiás, deverá se transformar na principal plataforma de geração de energia para todo o mundo, com os fortes reflexos econômicos que advirão para nosso Estado”, comentou o governador.
Foram abordados nas conferências e nos debates de ontem temas como enfrentamento de problemas extremos, reequilíbrio e crises na economia global e novas fronteiras de crescimento da China. Amanhã (15), os participantes tratarão de crescimento de qualidade na América Latina, estudos sobre planejamento quinquenal da China, soluções novas para segurança de recursos naturais, a nova equação do crescimento – mais a partir de menos, e gestão de
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