Exatamente um ano após o início das vendas no Brasil, a JAC Motors lança seu quarto modelo no país, o sedã J5. Apresentado para o público brasileiro pela primeira vez no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo em 2010, o J5 tem porte de sedã grande e preço de sedã médio. O modelo segue também o DNA da marca: vem de série completo – com freios ABS, airbag duplo, ar-condicionado digital e sensor de estacionamento-, com preço acessível e seis anos de garantia.
O JAC J5 leva a JAC Motors a um novo segmento, o de sedãs médios, um dos mais concorridos do mercado. E, para obter êxito nesse mercado, o J5, assim como J3, J3 Turin e J6, foi adaptado para o gosto do brasileiro. Foram ao todo 160 modificações, feitas após 1 milhão de quilômetros de testes por ruas e rodovias brasileiras.
Apesar de ser classificado como sedã médio, as dimensões do J5 são dignas de um sedã grande. Possui 4,59 metros de comprimento, 1,77 metro de largura e 2,71 de entre-eixos, números que destacam o modelo como o mais espaçoso da categoria. Equipado com o moderno motor 1.5 16V VVT de 125 cv de potência, câmbio manual de 5 marchas e suspensão independente nas quatro rodas, chega com preço de R$ 53.800 com rodas aro 16 e R$ 55.190 com rodas aro 17.
Outro ponto forte é o desenho, de autoria do Centro de Design da JAC Motors em Turim, Itália, em conjunto com o Estúdio Pininfarina. Os faróis, assim como J3 e J6, seguem os padrões da marca e foram inspirados nas históricas máscaras chinesas, dando ao modelo uma forte personalidade estética. O sedã se destaca também pela visibilidade interna.
“O segmento de sedãs médios vem crescendo nos últimos anos no Brasil, o que demonstra que o J5 chega em um bom momento. É um modelo com um belo design e com ótimo conjunto mecânico, além de oferecer itens que não existem em alguns outros da categoria, como sensor de estacionamento e ar-condicionado digital. É um veículo com a cara do Brasil: bonito, ótimo e acessível”, observa Sergio Habib, presidente da JAC Motors Brasil.
Detalhes Técnicos
O conjunto mecânico do J5 foi projetado para ter uma baixa manutenção, visando alta durabilidade. O motor 1.5 tem a mesma arquitetura do 1.4 que equipa o J3. O bloco é de alumínio e utiliza corrente (e não correia dentada). Este propulsor também possui comando variável de válvulas. Atinge a potência máxima de 125 cv a 6.000 giros e o torque máximo de 15,5 kgfm a 4.000 rpm. O propulsor faz com que o J5 acelere de 0 a 100 km/h em 11,8 segundos e atinja uma velocidade máxima de 188 km/h.
O J5 possui também freios a disco ventilados na dianteira e sólidos na traseira. O sistema de ABS 8.2 do sedã é da Bosch, da última geração, com EBD. Uma das vantagens desse sistema é que o motorista não sente as pequenas ‘pancadas’ no pedal quando o ABS entra em ação. Com roda aro 16”, o pneu é o 205/55, e com o opcional da roda aro 17”, a medida é 215/45. O airbag é duplo e também produzido pela Bosch.
A suspensão do J5 é independente com o tradicional sistema McPherson na frente e Dual Link na traseira. Esse recurso aumenta a neutralidade direcional em condições extremas, uma vez que absorve melhor as irregularidades do piso quando atua em esforço. Os amortecedores são da japonesa Tokiko, umas das maiores especialistas do mundo.
160 modificações e 1 milhão de quilômetros em teste
Em um ano de preparação, a equipe de engenharia rodou 1 milhão de quilômetros com o J5 por ruas e estradas brasileiras. O objetivo era testar diferentes altitudes e níveis de pisos em diversas condições climáticas. Os carros passaram por cidades do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
Além da rodagem, a equipe de engenharia também realizou testes de infiltração de poeira e água. A intenção foi expor o J5 a todas as condições que os brasileiros encontram. O carro tem que estar apto a rodar em rodovias de boa e má qualidade e em regiões de secas ou tempestades.
Através desses testes, o J5 sofreu 160 modificações. Uma delas foi a calibração do propulsor, deixando o sedã mais esperto. “Fizemos um trabalho forte na calibração para extrair um melhor rendimento com o combustível brasileiro”, explica Rodrigo Villas Boas, gerente de engenharia da JAC Motors Brasil.
Além da rodagem, a equipe de engenharia também realizou testes de infiltração de poeira e água. A intenção foi expor o J5 a todas as condições que os brasileiros encontram. O carro tem que estar apto a rodar em rodovias de boa e má qualidade e em regiões de secas ou tempestades.
Através desses testes, o J5 sofreu 160 modificações. Uma delas foi a calibração do propulsor, deixando o sedã mais esperto. “Fizemos um trabalho forte na calibração para extrair um melhor rendimento com o combustível brasileiro”, explica Rodrigo Villas Boas, gerente de engenharia da JAC Motors Brasil.
Assim como em todos os modelos da JAC Motors, a suspensão também foi recalibrada. “O J5 não tende a inclinar nas curvas. Isso gera uma sensação maior de segurança para o motorista. Ainda, nossa recalibração foi feita priorizando a segurança, mas sem prejuízo ao conforto de rodagem, principalmente nas cidades. É um carro bastante agradável de se guiar”, diz Villas Boas.
Outro item trabalhado foi o índice de NVH (noise, vibration e harshness, ou ruído, vibração e aspereza). Como o consumidor brasileiro é bastante criterioso neste quesito, o J5 recebeu materiais fonoabsorventes nas colunas A, B e C, reduzindo o ruído de motor, de rodagem e de fatores externos. O cluster foi calçado com borracha e a vedação dos vidros foi melhorada. O sistema de escapamento também foi retrabalhado, diminuindo o ruído.