<p><img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/NEWS/obj_strip_109915_0_web.jpg" alt="(Foto: Divulgação)" width="500" height="333" /></p>
<p style="text-align: justify;">Começou neste domingo (15), à meia noite, o horário brasileiro de verão, que se estenderá até o dia 17 de fevereiro. Com a chegada do período – marcado pelos dias mais longos – alguns cuidados com a saúde devem ser tomados para amenizar o impacto da mudança de horário no organismo, que normalmente sofre com a alteração por pelo menos uma semana.</p>
<p style="text-align: justify;">A médica Aliciane Mota, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL) sugere que a alimentação se baseie em refeições leves com alimentos de elevada carga hídrica e grande ingestão de líquidos. "Devemos optar sempre por uma alimentação mais leve e caprichar na ingestão de líquido. Pois com os dias mais longos e a alta exposição à luz solar, nosso corpo sofre mais com a desidratação e acaba nos deixando bem mais cansados".</p>
<p style="text-align: justify;">Aliciane alerta para o uso de medicamentos para dormir durante o período, pois impedem que a fase profunda do sono ocorra, deixando o usuário mais cansado no dia seguinte. "Certas medicações fazem com que a pessoa durma com maior facilidade e por mais tempo durante a noite, mas é neste momento em que ocorrem os picos de sono que acabam sendo reprimidos pelo medicamento, atrapalhando a fase profunda do sono", alerta a médica.</p>
<p style="text-align: justify;">Outra recomendação é tentar manter a regularidade na hora de dormir, e outros cuidados que devem ser tomados antes de ir pra cama incluem evitar alimentos estimulantes como refrigerantes, chocolates, comidas pesadas e que contenham cafeína, e procurar não praticar exercícios físicos nas três horas que antecedem o sono, pois eles retardam sua chegada e estimulam o organismo.</p>
<p style="text-align: justify;">É normal que os efeitos do horário de verão afetem mais as crianças que tendem a sofrer mais no processo de adaptação. Segundo a Aliciane Mota, uma saída é que os pais tentem ser mais firmes na regularidade dos hábitos dos filhos.</p>
<p style="text-align: justify;">Já sobre a alimentação, a médica defende que é normal que elas tenham problemas no início. "É interessante deixar que a criança coma até um pouco mais do que o normal ou do que gosta. Isso evita que ela fique tanto tempo sem comer", sugere a médica.</p>