Desde que a campanha Segunda sem Carne foi lançada no Brasil, em 2009, algumas consequências do consumo excessivo de proteína animal, em especial da carne vermelha, tem sido apresentadas e discutidas, tanto pela imprensa quanto pelas mídias sociais. A ação, que se propõe a conscientizar sobre os impactos causados pelo uso de produtos de origem animal para alimentação, convidando as pessoas a tirá-los do prato pelo menos uma vez por semana e a descobrir novos sabores.
Há algum tempo, pesquisas mostram que a ingestão exagerada de carnes, de sódio e de conservantes, como nitratos e nitritos, componentes dos processados e embutidos, elevam a pressão arterial, e aumentam o risco de doenças cardiovasculares e de câncer.
Outro efeito que a carne vermelha poderia causar seria o envelhecimento precoce. “Há pesquisas que apontam que o consumo de carne vermelha e uma alimentação deficiente em frutas e vegetais pode acelerar o envelhecimento biológico do corpo”, revela a fisioterapeuta dermatofuncional Camilla Bacchim. O risco é maior, vale frisar, no caso da carne processada, como salsichas e hambúrgueres, pois estes alimentos contêm sulfitos, responsáveis pelo processo.
Segundo a nutricionista Mariana Alves, da clínica Slimform, de Goiânia, não há necessidade de parar de comer carne vermelha, mas é preciso reavaliar a forma de consumo, o tamanho das porções e a frequência em que ela é incluída no cardápio.
Como não há fórmula para uma alimentação adequada, pois cada organismo tem suas particularidades, o ideal é procurar uma equipe multidisciplinar de confiança, para obter o diagnóstico correto, além da orientação para uma dieta personalizada e orientada para seus objetivos e necessidades.