<p style="text-align: justify;"><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/NEWS/aldeia%20do%20vale.jpg" alt="(Foto: Divulgação)" width="875" height="656" /></p>
<p style="text-align: justify;">Nos dias de hoje, com a expansão contínua dos centros urbanos, não é incomum avistar capivaras, macacos, gambás, cobras, onças e até jacarés vagando por ruas e casas. O encontro com estes e outros animais silvestres acontece devido a redução das áreas verdes, seu habitat natural, devido a processos de urbanização descontrolados.</p>
<p style="text-align: justify;">Mas o convívio entre humanos e animais pode ser possível e tranquilo quando se há um planejamento criterioso, com o devido manejo das matas. Modernos projetos urbanísticos podem ser implantados de forma a promover essa convivência harmônica, como o condomínio horizontal Aldeia do Vale, em Goiânia.</p>
<p style="text-align: justify;">Com 1,5 milhão de m² de área verde, o Aldeia do Vale tem conseguido promover essa pacífica e saudável coabitação entre mais de 100 espécies da fauna do cerrado e os moradores. Implantado em 1998 e com uma nova etapa lançada recentemente, o Aldeia do Vale Lado Alto, o residencial foi planejado já com o intuito de manter os habitats dos animais silvestres que já viviam no local, que antes era uma fazenda.</p>
<p style="text-align: justify;">O projeto urbanístico do loteamento, que mantém uma distância de 15 metros de frente e 15 metros de fundo das ruas, sem adensamento, proporciona vazios onde os animais podem circular livremente entre as residências. As matas no condomínio também são preservadas, com replantio de árvores e plantas.</p>
<p style="text-align: justify;">Segundo Ovídio Palmeira Filho, Diretor de Meio Ambiente do Aldeia do Vale, a convivência entre moradores e os animais silvestres que existem nas áreas verdes do condomínio é e sempre foi pacífica, porque as pessoas respeitam os limites das espécies e seu comportamento.</p>
<p style="text-align: justify;">Entre os animais que circulam livremente pelo espaço entre as casas estão os veados campeiro e mateiro, raposas, tatus, guaxinim, capivara, lagarto Tiú, emas, macacos, tamanduá-mirim e várias espécies de aves, como araras e tucanos. Como as casas não têm muros, alguns dos bichos podem entrar nas casas, principalmente capivaras e macacos.</p>
<p style="text-align: justify;">“A cada núcleo urbano em planejamento ou iniciado deve-se ter a consciência da preservação e manutenção dos espaços para os animais terem onde viver, caçar e se reproduzir. Se não houver essa preocupação, será cada vez mais comum a ‘invasão’ das espécies aos centros urbanos, como podemos ver casos de jacarés e onças rondando as cidades, causando sustos na população. Por isso a importância de um bom planejamento na hora de se começar um empreendimento, mantendo assim uma convivência harmoniosa com os bichos, já que nós invadimos seus espaços”, ressalta Ovídio.</p>
