A presidente Dilma Roussef sancionou, na última semana, a Lei nº 12.592, que regulamenta a profissão de profissionais de beleza, como cabeleireiros, barbeiros, manicures, pedicures, depiladores, esteticistas e maquiadores. A partir de agora, também se torna obrigatório o cumprimento das normas sanitárias, comoesterilização de materiais e utensílios utilizados no atendimento aos clientes. Com o reconhecimento profissional e as exigências da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a demanda por qualificação profissional deverá aumentar, tornando os salões de beleza mais competitivos.
No Brasil, a quantidade de novos salões de beleza cresceu 78% em cinco anos, segundo levantamento da Associação Nacional do Comércio de Artigos de Higiene Pessoal e Beleza (Anabel). O texto aprovado pela presidente é um desejo antigo da categoria, pois valoriza o profissional, agora devidamente regulamentado no Ministério do Trabalho.
Para o Instituto Embelleze, maior rede de cursos profissionalizantes da área de beleza da América Latina, com 250 unidades no país e cerca de 180 mil alunos matriculados, a lei deve motivar a procura por habilitação nas áreas de beleza. “Apenas escolas conceituadas priorizam em seu conteúdo programático a realização das normas e procedimentos da Anvisa. Neste sentido, o Instituto Embelleze já tem realizado um trabalho pioneiro desde sua fundação e destaca em todos os seus materiais e treinamentos a necessidade de se enquadrar às normas”, diz o coordenador pedagógico da rede, Jailson Gaby.
Ao mesmo tempo em que o mercado está aquecido, a necessidade de profissionais preparados para atuar no segmento é grande e a concorrência cada vez mais acirrada. A capacitação é necessária, e a especialização, o diferencial. “O grau de exigência vem aumentando cada vez mais. Um dos motivos é a agilidade das informações. Os clientes estão atentos às novidades. E o que é inovação hoje, amanhã pode não ser mais. Para continuar em alta, o profissional deve buscar aprimoramento sempre”, afirma Gaby.