A pandemia diz SIM aos mini weddings

Com prudência e muita prevenção pequenas cerimônias começam a ser realizadas, ainda de forma tímida, mas com todo o sentimento que está guardado há mais de seis meses
Os noivos Anna Laura Morais e Guilherme Otaviano optaram por realizar um mini wedding durante o período de pandemia (Fotos: Wesley Carvalho Fotografias)

Há exatos seis meses que uma onda de incertezas e angústias tomou conta do cenário dos eventos sociais, em especial, dos casamentos. Sonhos que estavam planejados com meses de antecedência foram paralisados e agora, parecem, estarem retomando seu lugar na rotina das noivas ainda dentro do novo normal. Aspectos importantes como medidas de segurança, redução na lista de convidados e, consequentemente, casamentos menores são estratégias adotadas por profissionais como o gestor de imagem e eventos, Alexandre Lozi.

As principais medidas de segurança, de modo geral, referem-se a limitação na quantidade de convidados proporcionalmente ao tamanho do espaço onde o evento será realizado. “Caso tenha mesa a quantidade de cadeiras deve ser reduzida pela metade, ou seja, mesas de 10 lugares são reduzidas para 5; além de garantir o distanciamento de pelo menos dois metros entre as mesas”, conta Alexandre. Outras medidas preventivas são os saquinhos para que as pessoas guardarem suas máscaras e o álcool em gel.

O serviço de buffet também precisou se adaptar. “O serviço de comida e bebida deve ser individual para evitar que os alimentos e bebidas fiquem expostos em aparadores”, alerta. O mesmo serve para a mesa de doces que precisou ser adaptada para pequenas porções que são entregues uma a uma aos convidados.

A pista de dança sumiu! “Optamos por manter o som mais ambiente e sem muitas músicas dançantes para evitar um contato mais próximo entre as pessoas”, explica o gestor.

Entre as medidas preventivas, saquinhos com máscara , álcool gel e lencinhos individuais têm sido entregues aos convidados (Foto: Wesley Carvalho Fotografias )

Desejo adiado

Casamento civil e quando puder uma grande festa. É este o perfil dos casamentos que Lozi retomou, recentemente. “A maioria são noivas que já estavam com a data agendada e optaram por realizar a cerimônia civil mais íntima agora e fazer uma grande festa quando for possível”, conta. E, nestes casos, os convidados são pessoas muito íntimas, restrito aos pais, avós (que neste caso exigem um cuidado ainda maior por serem pessoas do grupo de risco), irmãos e, em raras exceções, algum amigo íntimo.

As casas dos anfitriões são os locais onde a maioria das pequenas celebrações se realizam, neste momento. “Em Goiânia, as igrejas ainda não estão realizando casamentos, de acordo com o decreto. Porém, alguns padres têm cedido a pedidos, mas seguindo as mesmas orientações estabelecidas para as missas e cultos religiosos”, explica.

Os contratos

“Os fornecedores têm sido bem flexíveis neste momento. Então, a orientação da cortesia e do diálogo se mantém”, orienta Alexandre Lozi. Ele diz ainda que os contratos que já estavam fechados estão sendo negociados e analisados caso a caso, podendo até estabelecer créditos para utilização em eventos futuros.

O sonho

“O sonho não pode ser cancelado; é apenas adiado! Uma festa grandiosa com show e balada é mais difícil de realizar. Mas, o casamento em si, com a cerimônia, o vestido de noiva, o caminho até o altar, tudo isso garante a magia deste evento dos sonhos. Todas as noivas que já atendi até agora disseram que SIM! O sonho foi realizado!”, finaliza.

(Foto: Wesley Carvalho Fotografias)

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