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A abertura solene do 52º Congresso Nacional da UNE será marcada com uma homenagem aos 50 anos da “Cadeia da Legalidadeâ€, que ocorreu em 1961 no Brasil, com grande participação do movimento estudantil, para garantir a posse do presidente João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros e em meio ao grande turbilhão polÃtico que antecedeu a ditadura militar.
Dois personagens centrais desse episódio serão homenageados pela UNE na abertura do Congresso, então governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola, que comandou a resistência democrática pela posse de João Goulart, e o então ex-presidente da UNE Roberto Amaral, que chegou a transferir a sede da entidade para Porto Alegre e liderou os estudantes nesse embate. Durante o ato, Brizola Neto, substituirá seu falecido avô.
Com o tema “Pensando nos desafios da educação no Brasil†o grande destaque da programação na quinta-feira (14) fica por conta do II Encontro Nacional do ProUni, com a presença ilustre do ex-presidente Lula e do ministro da Educação, Fernando Haddad. Marcando este ano a concessão de mais de 1 milhão de bolsas para universitários de baixa renda desde o inÃcio do programa, em 2004, estudantes de todo o paÃs que cursam a universidade a partir desse programa do governo federal discutirão as vantagens, problemas e desafios do programa.
No mesmo dia às 14h, com o tema “Educação tem eu ser 10! 10% do PIB para educação!†uma Marcha dos Estudantes ocupará a Praça Universitária. Representantes da CUT, CTB, MST entre outras forças do movimento social estarão reunidas com a UNE para reivindicar a principal pauta do movimento estudantil, a democratização do ensino no Brasil com a luta da destinação de 10% do PIB e 50 % da arrecadação com royalties do petróleo da camada Pré-sal para a educação.
Durante as atividades, em diversos momentos o Congresso da UNE pautará o Plano Nacional de Educação (PNE) através de debates sobre a questão do financiamento das universidades públicas, a democracia do acesso e permanência no ensino superior e a valorização dos profissionais da educação.
Os estudantes também se reunirão em um ato em defesa da Comissão da Verdade que tem o objetivo de esclarecer casos de violação de direitos humanos ocorridos no perÃodo da ditadura (1964-1985). No ato estará presente a presidente da comissão de Direitos Humanos da Câmara a deputada federal Manuela D´Ãvila, e foram convidados para o ato o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso e a secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário.
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