Premier Models aposta na miscigenação como diferencial no mercado internacional

Nos anos 90 o eixo exportador de modelos para o circuito fashion mundial sofreu mudanças significativas. O Brasil apresentava sua força e revelava as primeiras modelos que entrariam para o time das principais tops do mundo.

De lá pra cá milhares de brasileiros tiveram seus passaportes carimbados rumo à carreira internacional, tornando o país um forte exportador de beleza. “Somos um celeiro de pessoas bonitas. Nossa mistura de raças, identidade cultural e biótipos múltiplos nos faz ter mérito na beleza assim como no futebol”, avalia o booker internacional e diretor da Premier Models, Fabiano Biazon.

Consolidando-se como uma referência por oferecer beleza tipo miscigenação, descendentes de alemães, italianos, poloneses, portugueses e africanos já deixaram as terras brasileiras para promissoras carreiras internacionais. “Inúmeras modelos de todas as regiões do país – de Norte a Sul – fazem o maior sucesso no exterior e ilustram as mais badaladas campanhas internacionais”, destaca o empresário.

Biazon recorda que nos últimos dez anos, mais de 20 modelos brasileiras já estiveram no time das 30 mais poderosas do mundo. “Temos uma história recente nesse mercado. No entanto, o Brasil já revelou duas tops models que chegaram a “número 1 do ranking mundial”: Gisele Bündchen e Raquel Zimmermann. Nosso país é, sem dúvida, a terra da beleza para todos os gostos”.

Responsável pela carreira de 64 modelos no exterior, ele diz que a miscigenação funciona muito bem no circuito fashion internacional e que, atualmente, seu casting possui modelos de todos os tipos e de todas as localidades. “São estilos diferentes, como o do catarinense Léo Bruno, que está em Xangai, o da matogrossense Gabriela Dallagnoll, que está em Hong Kong, e o da bela Daniela Sulzbacher que está no Chile e já tem temporadas agendadas para Paris, Londres, Milão e Nova York em 2011”, conta, e completa: ‘Sem falar na bela negra Francine Abreu, que está sendo preparada para estrear no mercado internacional no ano que vem”.

Segundo Biazon, ser bonito neste ramo é fundamental, mas outro expressivo diferencial dos brasileiros fica por conta do jeito de ser único e da alegria contagiante. “Essa soma, no final, faz uma grande diferença, pois o Brasil é único país capaz de reunir em um desfile modelos com os mais variados tipos estéticos”, diz.

Para ele, por mais que os padrões mudem a cada ano, o Brasil continuará sendo um grande exportador. “Os modelos brasileiros são lindos e estão em evidência. Nossa diversidade permite oferecer uma beleza ‘Made in Brazil’, que não segue um padrão único e que é encantadora e diferenciada a cada dia”, finaliza.

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