Com um variado cardápio de atrações, o evento Açafrão: Ciência, Gastronomia e Mercado Tempere seus negócios será realizado na próxima sexta-feira, dia 23 de novembro, das 8h30 às 23h, na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), em Goiânia. Os participantes poderão saber mais sobre o uso medicinal do açafrão, assistir a palestra sobre sua importância como produto da identidade goiana, participar de oficinas de culinária, saborear as delícias do festival gastronômico e ouvir o show A Voz que Canta Goiás, do cantor Marcelo Barra. As oficinas de receitas salgadas e doces serão ministradas pelos chefs Emiliana Azambuja, Chris Isaac, André Barros e Humberto Marra e pelo empresário Tony Martins. No Festival Gastronômico, haverá a degustação dos pratos temperados com açafrão. Os pratos serão comercializados a preços populares. A entrada é franca.
Além da programação científica e cultural, os produtores de açafrão farão a demonstração de seu produto e a prospecção de negócios com clientes em potencial. Realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae em Goiás) e uma rede de parceiros, o evento faz parte do projeto de Desenvolvimento do Arranjo Produtivo Local (APL) do Açafrãode Mara Rosa e região, que abrange os municípios de Mara Rosa, Alto Horizonte, Amaralina e Estrela do Norte, na região Médio Norte do Estado.
Os objetivos do evento são divulgar a cultura do açafrão em Goiás, dar mais visibilidade ao produto e mostrar suas potencialidades de mercado, não só como condimento, mas também como matéria-prima para as indústrias farmacêutica, química, alimentícia e até a de cosméticos. Além de ser popularmente usado para dar cor, aroma e sabor a vários pratos da culinária goiana, o extrato do açafrão vem sendo muito utilizado como corante natural nos alimentos industrializados.
Para o presidente da Cooperativa dos Produtores de Açafrão de Mara Rosa (Cooperaçafrão), Arlindo Simão Vaz, é uma oportunidade de incentivar o consumo do produto e apresentar resultados do projeto. “Quando começamos este trabalho, tínhamos 23 cooperados, a maioria sem muitas perspectivas. Hoje, somos 68, colhemos uma safra de 200 toneladas em 2007, estamos estruturando nossa agroindústria e acreditamos muito no crescimento do negócio. Ninguém mais pensa em desistir”, afirmou. A estimativa da cooperativa é que o açafrão, produzido em mais de 300 propriedades na região, movimente cerca de R$ 5 milhões por ano.
