
No dia 4 de setembro, o Chile comemora o Dia do Vinho Chileno, data que reforça sua tradição vitivinícola e reconhece o país como referência internacional. A celebração, oficializada em 2015, resgata mais de 500 anos de história dessa bebida, desde a chegada das primeiras videiras em 1548, trazidas por ordem do primeiro governador real do país, Pedro de Valdivia. O marco escolhido lembra a carta escrita em 1545, na qual ele pedia mudas ao rei Carlos V da Espanha para o território chileno.
Segundo historiadores, o vinho foi o primeiro produto de exportação chileno nos séculos XVII e XVIII, consolidando-se como símbolo de identidade nacional e de projeção internacional. Ao longo dos séculos, a viticultura se expandiu, incorporando variedades europeias como Cabernet Sauvignon, Merlot e Chardonnay, que hoje conferem prestígio mundial aos rótulos chilenos.
Entre os vinhos que melhor representam essa diversidade estão Don Melchor, Amelia e Terrunyo. Don Melchor, Cabernet Sauvignon do Vale do Maipo, é reconhecido pelo equilíbrio entre solo, clima e vinhedos selecionados. Sua safra 2021 foi eleita “melhor vinho do mundo” na lista Top 100 Wines of 2024 da Wine Spectator.

O Amelia Chardonnay, do Vale de Limarí, destaca-se pela mineralidade e frescor. Produzido pela Concha y Toro, a safra 2023 foi eleita “Melhor Vinho Branco do Ano” no Chile Wine Report 2025, recebendo 97 pontos do Master of Wine Tim Atkin. Para quem aprecia Pinot Noir, Amelia Pinot Noir é uma ótima recomendação. De coloração rubi, envelhecido em carvalho francês, com aromas de cereja, morango e chá preto, traz uma elegante e refrescante sensação ao degustar.

Completando a trinca, Terrunyo celebra a diversidade do país em cada parcela de origem. Com rótulos que refletem a identidade de diferentes terroirs, a linha é uma verdadeira homenagem à autenticidade e à expressão pura do vinho chileno.
