Turnê de espetáculo "Depois do Corpo" roda por teatros de Goiânia em junho

<p style="text-align: justify;"><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/Teatro%20Depois%20do%20Corpo%20(A).jpg" alt="Cena do espet&aacute;culo &quot;Depois do Corpo&quot; (Foto: Yanke Amorim)" width="874" height="874" /></p>
<p style="text-align: justify;">O espet&aacute;culo <em>Depois do Corpo</em>, escrito pelo dramaturgo Almir Amorim na d&eacute;cada de 1960, ganha os palcos dos teatros de Goi&acirc;nia com dire&ccedil;&atilde;o de Luiza Mello. A turn&ecirc; da pe&ccedil;a ser&aacute; aberta nos dias 4 e 5 de junho, no Espa&ccedil;o Cultural Novo Ato.</p>
<p style="text-align: justify;">Com cr&iacute;ticas ao capitalismo exacerbado,&nbsp;ao homem burocrata e ao sistema que engole a fragilidade, <em>Depois do Corpo</em> fala de tr&ecirc;s movimentos de encontros e desencontros humanamente imposs&iacute;veis, onde est&atilde;o situados tr&ecirc;s corpos ocupando um mesmo espa&ccedil;o, apenas para aproximar os mundos e buscar uma alternativa de coexist&ecirc;ncia entre os diferentes caracteres dos semelhantes. Em um realismo transparente,&nbsp;o espet&aacute;culo&nbsp;&eacute; depois ou para al&eacute;m do corpo, entre o trivial e o ritual.</p>
<p style="text-align: justify;">A pe&ccedil;a, um exemplo do chamado teatro do absurdo, fala tamb&eacute;m de intoler&acirc;ncia, viol&ecirc;ncia e requinte de crueldade humana. A barb&aacute;rie &eacute; abordada na conviv&ecirc;ncia di&aacute;ria da urbanidade. O hediondo se reverte no objeto domesticado de um pensamento quase selvagem, elaborado a partir da acultura&ccedil;&atilde;o do ser humano. Traz&nbsp;algo de ironia e sarcasmo em rela&ccedil;&atilde;o ao modelo atual de fam&iacute;lia e &agrave; sociedade l&iacute;quida e consumista.</p>
<p style="text-align: justify;">A a&ccedil;&atilde;o se d&aacute; na paisagem urbana de uma pra&ccedil;a mais ou menos central, quase baldia, onde h&aacute; ligeiras mudan&ccedil;as exigidas pelos personagens no seu embate dram&aacute;tico. Um casal de namorados se defronta com um marginal desconhecido que se diz v&iacute;tima da sociedade e quer se parecer um orago do conv&iacute;vio social. &Eacute; como um desses acontecimentos cotidianos de tens&atilde;o e absurdo da vida atual.</p>
<p style="text-align: justify;">Em tr&ecirc;s movimentos dramatizados, a pe&ccedil;a sem estrutura&ccedil;&atilde;o convencional de atos e cenas se apresenta como um drama moderno no qual s&atilde;o destacados momentos e situa&ccedil;&otilde;es das personagens de acordo com a vis&atilde;o do diretor e seus atores.</p>
<p style="text-align: justify;">&nbsp;</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Anote!</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Depois do Corpo</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Apresenta&ccedil;&otilde;es:</strong></p>
<ul>
<li style="text-align: justify;">4 e 5 de junho, &agrave;s 9h e 20h, Espa&ccedil;o Cultural Novo Ato (Rua Doutor Sebasti&atilde;o Fleury Curado,&nbsp;n&ordm; 193, Setor Crim&eacute;ia Leste, Goi&acirc;nia)</li>
<li style="text-align: justify;">6 e 7 de junho, &agrave;s 20h, Casa de Cultura Fabricarte&nbsp;- Col&eacute;gio Estadual Roberto Civita (Av. Orlando Marqu&ecirc;s de Abreu,&nbsp;Quadra 18 Lote 10, Residencial Katia, Goi&acirc;nia)</li>
<li style="text-align: justify;">9, 10, 11 e 12 de junho, hor&aacute;rio a definir, Centro Cultural Martim Cerer&ecirc; (Tv. Bezerra de Menezes, s/n, Setor Sul, Goi&acirc;nia)</li>
<li style="text-align: justify;">14 e 15 de junho, &agrave;s 12h30 e 20h, Espa&ccedil;o Sonhus (Rua 18 n&ordm; 123, Centro, Goi&acirc;nia</li>
</ul>
<p style="text-align: justify;">Entrada franca</p>

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