Projeto de Dinamização do Martim Cererê promove encontro cultural e de inclusão em Goiânia

Programação, totalmente gratuita, acontecerá de março a julho, com ações semanais
Dinamização do Centro Cultural Martim Cererê
Pádua e Tom Chris apresentam o show “Por Outros Cantos”, no Teatro Yguá no próximo sábado (02/03)

No próximo sábado (02/03), acontece o lançamento do Projeto de Dinamização do Martim Cererê , um trabalho colaborativo, que tem como propósito a movimentação e fortalecimento do espaço cultural, que é um dos mais instigantes e históricos da nossa cidade.

O público, contará com a palestra “Acessibilidade e o fim do capacitismo nas artes”, com Brazil Nunes, no Teatro Pyguá, a partir das 19h; a instalação permanente de coletores de resíduos recicláveis, do projeto “Volta e Recria”, do Ciclo Trash em parceria com a Cooperativa Beija-Flor; e para encerrar a noite, a música de Pádua e Tom Chris, que apresentam o show “Por Outros Cantos”, no Teatro Yguá.

Na próxima semana, no dia 09 de março, a programação será em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, por isso será a vez de Rainy Ághata e Regina Jardim apresentarem o Show Quintal Verde Anil, a partir das 19h.

O projeto “Dinamização Martim Cererê” é uma iniciativa do Estado de Goiás, por meio da Secult Goiás e da Lei Paulo Gustavo de Goiás, sendo operacionalizado pela Fluir Experiências. Um esforço conjunto, destinado a promover o encontro entre fazedores de cultura, artistas, produtores, pensadores e o público, enriquecendo o cenário cultural goiano, através de uma programação diversificada, que envolve música, cinema, meio ambiente, circo, teatro, gastronomia, moda, cursos, palestras, programação para mulheres e comunidade LGBTQIAPN+, inclusão de Pessoas com Deficiência, entre outras ações.

Mais que evento, fomento

Segundo o coordenador do evento, Wellington Dias, esse é um trabalho que vai além da produção: “Trata-se de criar uma ambiência, ao longo de cinco meses, de forma a atrair o público, mas também, e principalmente, mais realizadores, para esse que é um espaço que oferece uma estrutura ímpar na cidade de Goiânia, e que nem sempre é bem explorado pelos artistas locais e nacionais”.

Wellington reforça que a busca é para que haja entretenimento ao longo do projeto, mas também muita formação e espaço de troca. Como por exemplo com os cursos de elaboração de projetos voltados para mulheres e a comunidade LGBTQIAPN+, além de eventos de discotecagem, gastronomia, encontros de brechós, ações ambientais, encontros de casas de ballrooms, espetáculos infantis, feira da diversidade e festivais de cinema da América Latina. “São todas programações que se conectam através de um propósito maior, que é o de revitalizar o Martim Cererê. Eu sou do teatro, e sei bem o que significa esse espaço para quem cria, produz e encena espetáculos cênicos. O Martim Cererê está nos corações de muitos artistas e frequentadores de eventos culturais.”, finaliza.

Deixe um comentário