O início da restauração do Museu Zoroastro Artiaga está previsto para a segunda quinzena de novembro. Financiado pelo Governo de Goiás, o projeto será executado com recursos da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), totalizando R$ 6,6 milhões, e conta com aprovação do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“É uma obra aguardada há muito tempo, com todos os detalhes necessários para a restauração completa do prédio e a preservação do acervo. Esse projeto finaliza nossa requalificação dos prédios da Praça Cívica, que começou com a reforma das fachadas do Centro Cultural Marietta Telles, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e do Palácio das Esmeraldas. É um trabalho do qual temos muito orgulho e representa uma conquista desta gestão”, comenta Yara Nunes, secretária de Estado da Cultura.
Elaborado pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, o projeto visa recuperar as características originais do prédio e valorizar a arquitetura Art Déco da capital. Serão realizadas ainda intervenções para acessibilidade e segurança estrutural, com o intuito de conservar a edificação e revitalizar o espaço. A restauração inclui também a criação de uma nova proposta museográfica para o local.
O museu passará por um processo de desinfestação por atmosfera anóxica e higienização de seu acervo, visando viabilizar novas exposições de peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a história do estado e da cidade de Goiânia, desde sua fundação até hoje.
Museu Zoroastro Artiaga
Situado na Praça Cívica, no Centro de Goiânia, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, em estilo Art Déco, originalmente como sede do Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, o prédio foi transformado em museu e nomeado Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador, que foi seu primeiro diretor. O Museu Zoroastro Artiaga, primeiro museu de Goiânia, foi tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004.
