MAG abre exposição de Telma Alves

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<div><img src="/sitehttps://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/03c%2C%2090×100%20cm.jpg" alt="" width="800" height="728" /></div>
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<div style="text-align: justify;">O Museu de Arte de Goi&acirc;nia (MAG) &nbsp;abre na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (29), &agrave;s 19 horas, a exposi&ccedil;&atilde;o A Pintura/Corpo de Telma Alves. S&atilde;o 45 obras da artista pl&aacute;stica natural de Morrinhos, Goi&aacute;s. A maioria faz parte do acervo do museu.</div>
<div style="text-align: justify;"><br />O organizador da exposi&ccedil;&atilde;o, Enauro de Castro, define a mostra como uma cr&iacute;tica ao processo de domina&ccedil;&atilde;o e explora&ccedil;&atilde;o &ldquo;virtual&rdquo; do sujeito, atrav&eacute;s da presen&ccedil;a f&iacute;sica do corpo. &ldquo;Por meio da exposi&ccedil;&atilde;o da carne e do sangue vivos o expectador &eacute; confrontado com a presen&ccedil;a &ldquo;real&rdquo; do corpo mutilado. A inten&ccedil;&atilde;o &eacute; arranc&aacute;-lo, atrav&eacute;s do choque, do estado hipin&oacute;tico em que ele se encontra mergulhado no universo digital, para que assim, ele possa reestruturar sua integridade mental e, consequentemente, o sentido da sua exist&ecirc;ncia&rdquo;.<br /><br />Telma v&ecirc; a tela como &ldquo;corpo&rdquo;, e as tintas como &ldquo;carne&rdquo;, que aos poucos vai se decompondo. Da&iacute;, ela investe sobre o plano pict&oacute;rico, riscando a pele da pintura, com s&iacute;mbolos e signos que remetem ao seu pr&oacute;prio passado, buscando revelar suas entranhas, explica Enauro. &ldquo;Por&eacute;m, ela faz isso de uma maneira muito sutil, apenas desenhando, sem jamais cortar ou mesmo arranhar, de fato, a superf&iacute;cie da pintura. Evita, inclusive, camadas muito espessas de tinta. Para representar o drama do corpo da mulher, da m&atilde;e, da dona de casa, e o da pr&oacute;pria artista, umas vezes de forma tr&aacute;gica outras l&iacute;rica, ela prefere uma tinta aguada, fluida, quase como aquarela&rdquo;.</div>

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