"Hermaflordita" narra o drama de uma garota em busca da própria identidade

<p><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/Herma%20(4).jpg" alt="" width="800" height="533" /></p>
<p style="text-align: justify;">Um drama vivido por personagens fortes e com cenas de dramaticidade e acidez fazem a trilha da pe&ccedil;a Hermaflordita, que estreia nos dias 15 e 16 de mar&ccedil;o, no Centro Cultural UFG. O projeto ousado narra as aventuras de uma garota jovem em busca de sua filha e da pr&oacute;pria identidade. O espet&aacute;culo tem texto do dramaturgo Almir de Amorim e &eacute; dirigido por Luzia Mello. No elenco est&atilde;o Adryele Muriel, Tiago Rener, Carol Feitoza, Eduardo Babugem, Izabela Grazielle e Yanke Amorim. O t&iacute;tulo Hermaflordita &eacute; uma licen&ccedil;a po&eacute;tica para o termo hermafrodita, j&aacute; que se trata de uma jovem que, por sua apar&ecirc;ncia, &eacute; confundida com um rapaz.</p>
<p style="text-align: justify;">O espet&aacute;culo teatral tem uma linguagem contempor&acirc;nea que usa recursos diversos aplicados livremente &agrave; cena teatral. A diretora Luiza Mello diz que vai do sacro ao profano, numa concep&ccedil;&atilde;o contundente e apaixonada. &ldquo;Chego a dizer que fui abduzida pelo texto. Dedico-me com uma entrega &iacute;mpar, trabalho com um elenco e uma equipe t&eacute;cnica de capacidade indiscut&iacute;vel. N&atilde;o me atenho a uma est&eacute;tica embasada em nomes dos grandes c&eacute;lebres da teoria das artes c&ecirc;nicas ou filosofias de arte. Vejo, por&eacute;m, algumas aproxima&ccedil;&otilde;es com propostas de excelentes artistas e pensadores que t&ecirc;m regido o caminho do teatro&rdquo;, explica a diretora.</p>
<p style="text-align: justify;">Para a atriz Adryele Muriel, Hermaflordita &eacute; um projeto ousado e irreverente. &ldquo;Estar nele &eacute; uma constante supera&ccedil;&atilde;o. A entrega de toda a equipe &eacute; uma experi&ecirc;ncia &uacute;nica&rdquo;, diz ela. O ator Tiago Rener se diz lisonjeado por estar no elenco. &ldquo;Primeiramente, em respeito a Almir de Amorim, com sua pegada arrojada em descrever personagens fortes e bastante viscerais. Tamb&eacute;m pela dire&ccedil;&atilde;o de Luzia Mello, que sempre surpreende com sua facilidade de levar as cenas com dramaticidade e acidez como o dramaturgo descreve&rdquo;, define Tiago.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Enredo</strong></p>
<p style="text-align: justify;">Leia &eacute; a personagem principal. Uma jovem que foi presa, ainda menor de idade e por engano, em um pres&iacute;dio masculino por ter sido confundida ao parecer-se com um rapaz. Dentro do pres&iacute;dio, ela engravida, o que pareceu estranho aos olhos de todos que a tinham como rapaz. Leia tem perfil incisivo de quem cresceu em um ambiente vulner&aacute;vel, com muitas a&ccedil;&otilde;es anteriores que a comprometiam e a faziam se parecer com um rapaz perigoso. Ela viveu intensamente seus poucos anos de exist&ecirc;ncia.</p>
<p style="text-align: justify;">Leia &eacute; retirada desse conv&iacute;vio e tem sua filha arrebatada por uma irmandade secreta de outro pa&iacute;s. Ela s&oacute; sabe que a irmandade consta ser uma ordem religiosa. Passa a viver na casa de uma ex-funcion&aacute;ria que nunca &eacute; vista. Para se manter, paga seus estudos como garota de programa de forma reservada. Mas decide ir ao exterior, em busca de sua filha.</p>
<p style="text-align: justify;">H&aacute; um coro que a tem como uma esp&eacute;cie de maldi&ccedil;&atilde;o e a atormenta o tempo todo. O coro &eacute; formado por cinco atores que se revezam entre personagens diversos e passeiam pelo universo de Leia, com o uso de elementos circenses, da cultura popular, da dan&ccedil;a e do lamento de seres que alegram e atormentam seu destino prescrito.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Anote!</strong><br /><strong>Pe&ccedil;a: Hermaflordita</strong><br /><strong>Data:</strong> 15 de mar&ccedil;o, &agrave;s 20 horas, e 16 de mar&ccedil;o, &agrave;s 9 horas e &agrave;s 20 horas<br /><strong>Local:</strong> Centro Cultural UFG (Av. Universit&aacute;ria, n&ordm; 1.533, Pra&ccedil;a Universit&aacute;ria, Setor Leste Universit&aacute;rio)<br />Entrada franca</p>

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