Artista goiano Kboco faz exposição no Museu Afro Brasil

<p style="text-align: justify;"><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/Kboco%20portrait.jpg" alt="O artista pl&aacute;stico goiano Kboco (Foto: Fernando Martins)" width="872" height="1308" /></p>
<p style="text-align: justify;">Ap&oacute;s um hiato de cinco anos desde sua &uacute;ltima exposi&ccedil;&atilde;o, o artista pl&aacute;stico goiano Kboco traz em seu novo trabalho o resultado da transi&ccedil;&atilde;o que o levou de volta ao seu estado de origem. A decis&atilde;o de instalar seu est&uacute;dio no munic&iacute;pio de Cavalcante, no cora&ccedil;&atilde;o da Chapada dos Veadeiros, carrega em si a busca pela arte enquanto produ&ccedil;&atilde;o de conhecimento e n&atilde;o apenas como produ&ccedil;&atilde;o mercadol&oacute;gica.</p>
<p style="text-align: justify;">Cavalcante situa-se na regi&atilde;o que abriga o maior s&iacute;tio quilombola, em territ&oacute;rio, do Brasil. Est&aacute; entre os menores &iacute;ndices de desenvolvimento humano do pa&iacute;s. Por outro lado, a hist&oacute;ria de resist&ecirc;ncia e conhecimento ancestral da comunidade Kalunga, juntamente com toda exuber&acirc;ncia &uacute;nica e inconfund&iacute;vel do Cerrado, representa terreno f&eacute;rtil para Kboco e lhe fornece mat&eacute;ria prima.</p>
<p style="text-align: justify;">A exposi&ccedil;&atilde;o, com curadoria curadoria de Maria Hirszman, contar&aacute; com telas, desenhos em papel, <em>assemblages</em> e interven&ccedil;&otilde;es no espa&ccedil;o, criando, dessa maneira um site espec&iacute;fico que dialoga com o acervo do museu. A t&eacute;cnica da <em>assemblage</em> se d&aacute; por meio de colagens feitas em peda&ccedil;os de madeira encontradas em suas andan&ccedil;as quando ainda morava em S&atilde;o Paulo. Como ele mesmo gosta de dizer, &eacute; uma esp&eacute;cie de &ldquo;arqueologia do cotidiano&rdquo;. Suas interven&ccedil;&otilde;es geom&eacute;tricas remetem a artistas como Farnese Andrade, pelo peso da madeira e &agrave;s formas gr&aacute;ficas de Mondrian. Vem da&iacute; a origem do nome de sua obra <em>F.M.S. 17, Farnese Mondrian do Sert&atilde;o,</em> que ser&aacute; doada ao acervo do Museu Afro.</p>
<p style="text-align: justify;">Al&eacute;m das obras, a exposi&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m contar&aacute; com cat&aacute;logo e v&iacute;deo do processo criativo do artista, al&eacute;m de atividades no n&uacute;cleo educativo do museu.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Anote!</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/F.M.S.jpg" alt="A obra ‘F.M.S. 17, Farnese Mondrian do Sert&atilde;o’ (Foto: Fernando Martins)" width="869" height="489" /></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Abertura da exposi&ccedil;&atilde;o <em>Sert&atilde;o Expandido</em>, de Kboco</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Data:</strong> 23&nbsp;de junho de 2018</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Hor&aacute;rio</strong>: das 11 &agrave;s 17 horas</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Per&iacute;odo da Exposi&ccedil;&atilde;o:</strong> de 23 de junho a 25 de agosto</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Local:</strong> Museu Afro Brasil &ndash; Parque Ibirapuera, S&atilde;o Paulo (SP)</p>

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