Os veículos híbridos têm conquistado cada vez mais espaço no mercado mundial. Porém, como todo produto, a indústria está sempre em busca de aprimoramento e inovação. Hoje em dia, um dos pontos mais considerados para estes avanços é a sustentabilidade. Os carros híbridos comercializados hoje em dia funcionam com uso de bateria e combustão a álcool ou gasolina, o que gera emissão de CO2 na atmosfera.
Atualmente, há inúmeras montadoras, instituições de ensino e de pesquisa realizando testes e buscando novas fontes de energias renováveis para substituir o uso da combustão nos veículos automotivos. Uma destas novas tecnologias é a célula de hidrogênio, o elemento químico mais abundante em nosso planeta.
De acordo com Paulo Sergio, Prof. Orientador da Equipe B’energy Racing Facens, antes as tecnologias ligadas ao hidrogênio tinham custo elevado e eram usadas somente em foguetes ou em usinas geradoras de eletricidade. Contudo, devido ao avanço tecnológico, o custo destas tecnologias tem reduzido, tornando o hidrogênio uma fonte de energia mais competitiva, o que tem despertado interesse no setor automotivo.
A Fórmula SAE, competição universitária criada nos EUA com o intuito de estimular o desenvolvimento de novas tecnologias automotivas, criou um novo desafio para as equipes e uma nova categoria, a de veículos totalmente elétricos, com células de hidrogênio. Ou seja, as equipes devem desenvolver um veículo elétrico movido por célula-combustível a hidrogênio e competir em uma prova de eficiência. Este evento acontecerá em março de 2021, junto às demais competições de Fórmula SAE.
Das 14 equipes das mais renomadas instituições ensino Brasileiras inscritas no desafio BALLARD Student H2 Challenge SAE 2020, a B’Energy, do Centro Universitário Facens, ficou entre as 8 classificadas para participar da segunda fase (competição presencial) desta nova modalidade do Fórmula SAE Brasil.