Escritório com alma

Com elementos que privilegiam o toque e a sensação de aconchego, William Hanna assina seu escritório corporativo cuja essência é de continuidade do lar
Escritório com alma
Arquiteto William Hanna

A carreira de doze anos do arquiteto William Hanna traduz o seu olhar sensível e atento ao ser humano. As criações assinadas pelo profissional vão além do que é visível, do que é concreto, abrangem o subjetivo, o sensorial. E é seguindo essa essência que Hanna desenvolveu o projeto do seu novo escritório. Com 74 metros quadrados, o espaço privilegia o conforto não só da sua equipe, composta por 8 colaboradores, mas acolhe cada um que por ali passa com uma atmosfera aprazível.

Corporativo, mas sem perder o toque de lar. Assim, a madeira predomina no projeto, abraçando a todos os ambientes de maneira calorosa. A partir dela, outros elementos criam composições que oscilam entre a harmonização serena e os contrastes que saltam aos olhos, mas de maneira agradável. Essa é a alma da criação do profissional, o aconchego. A escolha de materiais e revestimentos feita por Hanna segue a mesma premissa. Desse modo, pedras e cimento queimado se associam à iluminação pontuada, que predomina em todos os espaços, para compor ambientações que acionam a memória afetiva de imediato.

Tons neutros como preto, cinza e branco, predominam com sutileza e dialogam com o paisagismo. O verde não está restrito aos detalhes, é parte fundamental dos espaços, com muitos vasos trazendo frescor e leveza. “A ideia é privilegiar o que é de verdade, então a natureza não poderia ficar de fora. Esse contato com o frescor faz muito bem a todos nós e energiza a rotina de trabalho”, conjectura o arquiteto.

Marcante, o hall de entrada traz um mobiliário de design assinado e é emoldurado por painéis de madeira com iluminação indireta, que se contrapõem com elegância à pedra Hitam, inserida no piso em tons de cinza e preto. Outro contraste que colabora com a proposta suave do projeto é a harmonização da madeira nas estações de trabalho, com dimensões amplas, e os nichos em mármore, que também criam um jogo geométrico e dinâmico com persianas e janelas.

O projeto também acompanha o crescimento do escritório – este é o terceiro espaço que o recebe – e ressignifica a própria carreira do arquiteto. O símbolo é o olhar voltado para o afago do lar, uma extensão do mesmo, como uma segunda casa. “A mensagem que eu busquei transmitir com esse projeto é de cuidado com o bem-estar, com o conforto e um atendimento humanizado”, afirma. É como convidar quem o adentra a se sentir em sua própria casa, mas sob a ótica delicada e a personalidade de William Hanna.

(Foto: Lucas Panobianco)
(Foto: Lucas Panobianco)
(Foto: Lucas Panobianco)
(Foto: Lucas Panobianco)

William Hanna Arquitetura
Arquitetura e interiores
@williamhannaarquitetura
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