Casa Cor Goiás investe na melhor idade

Recepcionistas da Melhor Idade
A Casa Cor Goiás conta, pela primeira vez, com um time de profissionais que está chamando a atenção do público visitante. Composto por senhoras da melhor idade, elas trabalham como recepcionistas na mostra, esbanjando saúde, disposição e alegria por onde passam, encantando os visitantes.
Entre 60 e 80 anos, as recepcionistas surpreendem pela facilidade de se relacionar com pessoas, conquistando a confiança e a simpatia de todos. Elas também conquistaram as recepcionistas mais jovens e na convivência entre elas se percebe um clima leve, descontraído e amistoso.
As recepcionistas da melhor idade já estão com a vida resolvida. Criaram seus filhos, possuem situação financeira estável, curtem netos, viajam, e hoje têm como prioridade fazer novos amigos e trabalhar. Enfim, viver a vida como ela deve ser vivida.
Ao oferecer esta oportunidade para mulheres da melhor idade, a organização da Casa Cor Goiás sinaliza sua preocupação com a valorização do trabalho das pessoas com mais de 60 anos. “A partir desta edição vamos contar com a presença dessas mulheres alegres, vaidosas e dispostas no nosso quadro de recepcionistas”, declara Sheila Podestá, organizadora da mostra goiana.
São seis as recepcionistas da melhor idade na Casa Cor Goiás 2011: Analha Batista de Brito, de 60 anos; Eterna Gonçalves Dias, de 67 anos; Hilda Vieira Borges, de 80 anos; Maria das Dores Lopes, de 62 anos; Maria do Carmo Gasser, de 60 anos; e Nelma Teles Curado, de 63 anos. Elas trabalham no fluxo da exposição e também atuam como recepcionistas fixas de ambientes como o Café, a Praça Casa Cor e o Lounge da Família.
Aos 80 anos, Hilda Vieira Borges é uma típica representante do novo perfil da melhor idade. “Sempre tive condições financeiras estáveis e por isso nunca precisei trabalhar. Mas esta experiência está sendo gratificante. Meu filho e meu neto acham que estou ficando muito tempo fora de casa. Mas o importante é que eu me sinto útil. O trabalho que fazemos na Casa Cor é de muita responsabilidade”, declara. Para Eterna Dias, de 60 anos, Goiás deveria se espelhar em alguns países da Europa. “Lá fora, os jovens estudam e pessoas como nós é que ocupam os postos de trabalho como este da Casa Cor Goiás”, alerta.

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