Quantas mulheres você conhece que se dizem totalmente satisfeitas com o corpo delas? Difícil, não é? Apesar de várias serem felizes com o seu “shape”, grande parte delas dizem que, se pudessem, mudariam pelo menos alguma parte do seu corpo. E isso é comprovado por fatos.
Em 2011, no Brasil, foram realizadas cerca de 905 mil cirurgias plásticas – já em 2013 foram 1,49 milhão de cirurgias, aumento esse que permitiu com que o Brasil se tornasse o primeiro lugar no ranking mundial de cirurgia plástica, ultrapassando até mesmo os Estados Unidos.
Os dados, divulgados no final de julho pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, ainda mostram que, apesar do aumento na procura por cirurgias plásticas por homens, as mulheres ainda são as que mais recorrem às operações estéticas. Em 2013, foram 9,9 milhões de casos, o que soma 85% do total e restando 1,6 milhão de homens que também passaram por cirurgias plásticas.
Dentre as cirurgias mais realizadas, a que ocupa o primeiro lugar é a prótese de silicone nas mamas, que representa 15% das intervenções do mundo.
“Eu diria que esse é um procedimento ‘democrático’. Trabalhando na área há anos, vejo que mulheres das mais variadas idades desejam colocar silicone – e pelos mais variados motivos. Algumas, muito jovens, porque acreditam que os seus seios são muito pequenos, outras porque tiveram filhos e as mamas perderam o aspecto mais jovial – e por aí vai”, comenta o Dr. Alderson Luiz Pacheco, cirurgião plástico da Clínica Michelangelo, de Curitiba – PR.
Além do implante de silicone, outros procedimentos que merecem destaque são a lipoaspiração, que obteve 227 mil intervenções em território nacional, a abdominoplastia com 129 mil intervenções e a rinoplastia (cirurgia no nariz) com 77,2 mil casos – todos os dados são de 2013. “Acredito que muito desse aumento nas cirurgias plásticas acontece porque cada vez mais os procedimentos são mais seguros, menos doloridos e garantem melhores resultados para os pacientes”, opina Pacheco.
Porém, o especialista lembra que para toda e qualquer cirurgia ter um bom resultado, o paciente precisa assumir a sua responsabilidade no processo. “É preciso que o paciente procure um bom médico integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC), e que siga a risca as orientações dos períodos pré e pós operatório”, ressalta o cirurgião.
Doutor Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715)