Alimentação e convivência online

Em Goiânia, os empresários Bruna Caiado, Celso Brandão e Fabrício Rodrigues investem em um projeto ousado de comercialização de serviços delivery online. O site Entregaweb é a primeira praça de alimentação e de conveniência on-line do Brasil … EDITAR …
Serviços delivery de alimentação já são uma opção para boa parte dos brasileiros. Para evitar os tumultos do comércio e o trânsito das grandes cidades, nos dias de semana ou no final dela, muitas pessoas optam por receber em casa, após o expediente ou mesmo na hora do almoço, a refeição favorita ou uma bebida especial em busca de conforto, segurança e modernidade. No Brasil, 45,6% dos brasileiros utilizam serviços de entrega de comida em domicílio, segundo pesquisa do Instituto Data Popular de 2011.
Agora, estes consumidores vão contar com mais uma novidade. Será lançado, neste mês de março, o site Entregaweb, a primeira praça de alimentação e de conveniência on-line do Brasil com aplicativo disponível para Androids, Iphones e Ipads. Em um mesmo endereço virtual é possível se cadastrar e conhecer produtos diferentes, de vários fornecedores, com possibilidade de entrega em domicílio. O site ainda é um dos primeiros a oferecer opção de pagamento com cartão de crédito por celular. Para se aliar ao projeto, o fornecedor precisa apenas ter serviço de entrega em funcionamento pleno.
O negócio projetado pelos empresários Bruna Caiado, Celso Brandão e Fabrício Rodrigues é um canal de vendas que começa a funcionar em Goiânia, onde foi desenvolvido, já com 20 parceiros, entre lojas de conveniência, restaurantes, bombonières e lanchonetes. Segundo o trio, a ideia é oferecer um serviço de delivery on-line sem custos adicionais para os clientes e para os estabelecimentos e com as facilidades do mundo virtual. Até o final do ano, a empresa deve expandir para novos centros, após a consolidação do negócio na capital goianiense.
Para os usuários, a grande vantagem da startup está em evitar linhas telefônicas ocupadas, possibilidade de visualizar cardápios, o que não acontece por telefone, acompanhar o pedido e pagar com cartão de crédito pela internet. O serviço também evita pedidos trocados e demora. “Toda solicitação fica registrada no sistema e tem um prazo determinado para ser cumprida”, afirma Celso. A solicitação pode ser acompanhada on-line, em tempo real, com os status: novo, em produção ou enviado. Após a entrega, o site realiza ainda uma avaliação da satisfação sobre o serviço, o que irá permitir monitoramento e avaliação constantes.
O Entregaweb já funciona desde o final de 2012 em fase de pré-lançamento. “Foi o momento de mostrar para os parceiros e os usuários o potencial deste novo e gratuito canal de vendas”. Neste período, o negócio acumulou uma média de 20 pedidos diários e dois mil aplicativos baixados para celular. Segundo Celso, os pedidos mobile representam 30% e devem chegar a 50%. “Acreditamos neste aumento porque o celular sempre está à mão e é um canal de comunicação imediato do cliente com o fornecedor”, explica Bruna, que projeta que sejam realizados 4500 pedidos mensais até o final de 2013, somente em Goiânia.
Web
Mas o negócio não traz só vantagens para os clientes. O Entregaweb possibilita que muitas empresas, algumas ainda fora da internet, possam oferecer seus produtos por meio de uma plataforma única e sem investimento extra. Segundo Celso, o site permite que uma gama maior de clientes seja atingida e sistematiza os pedidos de forma rápida e eficiente. “Sabemos que um telefone ocupado pode levar o cliente a procurar outra empresa. Na internet, o restaurante ou a pizzaria fica disponível, no seu horário de funcionamento, para todos ao mesmo tempo”, afirma Fabrício.
A integração com a plataforma é on-line e os pedidos já chegam com a confirmação de pagamento. A entrega dos produtos é feita pelo próprio estabelecimento, que mantém seu relacionamento com a clientela e tem controle dos seus prazos e qualidade. E o pagamento da Entregaweb é feita com 10% do valor da venda sem taxas. “Ou seja, só geramos custo após a venda efetuada. Não há custo fixo, como no caso dos funcionários de telemarketing”, conclui Fabrício, mostrando que o negócio deve anunciar o fim dos disque-entrega, com tecnologia e inovação, para estar em qualquer lugar de uma grande cidade.

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