Ateus têm uma vida sexual melhor que a de um religioso. Quem faz tal afirmação é um estudo realizado pela Universidade de Kansas com 14.500 norte-americanos. A pesquisa mostra que os crentes são menos propensos a falar sobre suas fantasias sexuais e estão menos satisfeitos com suas experiências.
Neste levantamento, tanto ateus quanto crentes admitem ver pornografia, se masturbar e praticar sexo oral. A diferença é que os devotos dizem ter sentimentos de culpa logo após a realização de uma dessas atividades. O estudo encontrou uma relação direta entre crenças religiosas e culpa sexual.
Das pessoas que cresceram em lares religiosos, quase 23% disseram que se sentiam envergonhados de se masturbar. Enquanto que com os que se declaram ateus, esse percentual cai para pouco mais de 5%.
Outro ponto da pesquisa mostra que aqueles que deixaram de professar a fé por alguma religião tiveram uma melhora significativa na satisfação sexual após a sua conversão ao ateísmo. Os ateus disseram que a vida sexual “melhorou muito” e avaliaram suas novas experiências com média de 7,81, em 10 pontos possíveis.
“Descobrimos que as pessoas se sentem muito culpados por seu comportamento sexual quando são religiosos, mas isso não os impede de fazer as coisas, só faz com que se sintam mal. Isso faz com que ele voltam para a religião para obter o perdão. É como ele tivessem gerado uma doença e Igreja oferece-lhes a cura “, disse o psicólogo Darrel Ray, um dos autores do estudo.