- Steve Jobs. Um criador e suas criações. Vai-se o homem, fica-se o mito
Seja ela um fato, um ensinamento, uma crença ou uma metáfora, Eva ter comido o fruto proibido deixou-nos um símbolo – a maçã, nesse caso mordida. Viramos todos pecadores, do pecado original. A maçã passou a ser representativa, a história passou a usá-la com mais frequência. Um homem sentado abaixo de uma macieira descobriu a gravidade e, assim, criou as leis básicas da física. Uma bela moça acabou envenenada por uma bruxa após comer tal fruto e teve de esperar seu príncipe encantado. “Grande Maçã” virou até apelido de uma enorme metrópole. Tomou novas formas e cores sobre seu desenho simétrico. Passou a estampar todos os tipos de negócios, mas nenhum foi tão presente quanto o que levou sua cor ao branco.
Atualmente, uma maça representa mais do que simplesmente os casos históricos que descrevi brevemente. Nasce da árvore que foi uma das primeiras a serem cultivadas no mundo. Sentir o doce de seu sabor, a textura de tato, a beleza de sua cor polida e seu aroma único impressionam. Mexe com todos os sentidos. Quase todos, ainda nos falta o quinto. Nada que um homem de óculos, calças jeans e camiseta preta, não possa resolver. Hoje em dia todos querem ouvir os mais variados cantos através de uma maçã branca. Quanta mudança poderíamos esperar dessa cor branca.
Steve Jobs. Um criador e suas criações. Vai-se o homem, fica-se o mito.
Jobs buscou um “algo mais”, um “sonho grande”. Não queria ver seus produtos como produtos, porque é uma nomenclatura simplista demais para o que ele que viria a criar. Jobs queria apenas que tudo seu fosse considerado o melhor de todos, não importa quanto isso custaria.
Revolucionou a forma de ouvir música, o tamanho dos discos rígidos, a qualidade gráfica para uso doméstico e o design. Olhar para um Apple não é apenas uma visão, é uma experiência. Aviva os sentidos, assim como tomar um vinho. Ninguém soube fazer isso melhor que Jobs.
Inovar não é criar um conceito. A inovação não está nas coisas, mas nas pessoas. Inovar é gerir de modo inovador. Criar uma cultura inovadora. Isso Jobs fez como ninguém. Inovou em todos os seus significados. Foi entendido com desprezo e demitido.
Jobs não se entregou, pelo contrário, seguiu em frente. Comprou uma divisão da empresa de George Lucas e criou o que hoje está entre as maiores empresas de animação gráficas do mundo, a Pixar, que depois o fez o maior acionista da Disney. Jobs foi um exemplo de altos e baixos. Demonstrou, com excelência, que abalar-se é a pior das decisões. Aliás, soube tomar boas decisões. Sua outra empresa, a NeXT, foi comprada pela Apple, levando-o de volta a sua linha de partida: CEO da Apple. Ascendeu.
Ninguém tivera dúvida, foi a melhor de todas as decisões.
Mais do que qualquer coisa, Jobs foi um homem apaixonado por seu trabalho, pela sua empresa, por suas criações. Foi um homem que não teve medo de mostrar sua cara, colocar-se à frente. Colocou sua marca em cada mínimo detalhe e, acredite, foram muitos. Fez de sua pessoa uma marca, pelo jeito de vestir-se e pela timidez. Não mostrava a vida pessoal, poucos sabem algo realmente relevante sobre sua família. Não escondeu-se, mas soube separar e dar valor a ambos os lados de sua pessoa.
Não há dúvidas, sua empresa já é um exemplo. Sua pessoa, um marco. Suas criações… Ah! Suas criações, essas continuarão a ser vendidas, invejadas e copiadas. Se alguém é capaz de substituir esse gênio, eu desconheço, mas sua capacidade foi tanta que sua cultura criou processos tão fortes, que farão de sua empresa algo interessante por muito tempo.
Jobs não merece apenas um texto pelo que fez. Merece o respeito e a admiração. Jobs teve como um executivo algo que um astro do pop teve – foi popular e criou um grupo considerável de seguidores. Isso é para poucos.
Não existe forma simples de resumir Steve Jobs, mas eu tentaria assim: fez história, no sentido mais literal do verbo, utilizando-se dela.
Ah! Ainda em tempo, este texto foi escrito em Macbook Air e posso dizer que olhar para essa máquina me lembra muito mais do que apenas a marca Apple, lembra um conceito, uma mudança, um mito. Incita os sentidos, sendo a visão, talvez, a melhor delas.
Atualmente, uma maça representa mais do que simplesmente os casos históricos que descrevi brevemente. Nasce da árvore que foi uma das primeiras a serem cultivadas no mundo. Sentir o doce de seu sabor, a textura de tato, a beleza de sua cor polida e seu aroma único impressionam. Mexe com todos os sentidos. Quase todos, ainda nos falta o quinto. Nada que um homem de óculos, calças jeans e camiseta preta, não possa resolver. Hoje em dia todos querem ouvir os mais variados cantos através de uma maçã branca. Quanta mudança poderíamos esperar dessa cor branca.
Steve Jobs. Um criador e suas criações. Vai-se o homem, fica-se o mito.
Jobs buscou um “algo mais”, um “sonho grande”. Não queria ver seus produtos como produtos, porque é uma nomenclatura simplista demais para o que ele que viria a criar. Jobs queria apenas que tudo seu fosse considerado o melhor de todos, não importa quanto isso custaria.
Revolucionou a forma de ouvir música, o tamanho dos discos rígidos, a qualidade gráfica para uso doméstico e o design. Olhar para um Apple não é apenas uma visão, é uma experiência. Aviva os sentidos, assim como tomar um vinho. Ninguém soube fazer isso melhor que Jobs.
Inovar não é criar um conceito. A inovação não está nas coisas, mas nas pessoas. Inovar é gerir de modo inovador. Criar uma cultura inovadora. Isso Jobs fez como ninguém. Inovou em todos os seus significados. Foi entendido com desprezo e demitido.
Jobs não se entregou, pelo contrário, seguiu em frente. Comprou uma divisão da empresa de George Lucas e criou o que hoje está entre as maiores empresas de animação gráficas do mundo, a Pixar, que depois o fez o maior acionista da Disney. Jobs foi um exemplo de altos e baixos. Demonstrou, com excelência, que abalar-se é a pior das decisões. Aliás, soube tomar boas decisões. Sua outra empresa, a NeXT, foi comprada pela Apple, levando-o de volta a sua linha de partida: CEO da Apple. Ascendeu.
Ninguém tivera dúvida, foi a melhor de todas as decisões.
Mais do que qualquer coisa, Jobs foi um homem apaixonado por seu trabalho, pela sua empresa, por suas criações. Foi um homem que não teve medo de mostrar sua cara, colocar-se à frente. Colocou sua marca em cada mínimo detalhe e, acredite, foram muitos. Fez de sua pessoa uma marca, pelo jeito de vestir-se e pela timidez. Não mostrava a vida pessoal, poucos sabem algo realmente relevante sobre sua família. Não escondeu-se, mas soube separar e dar valor a ambos os lados de sua pessoa.
Não há dúvidas, sua empresa já é um exemplo. Sua pessoa, um marco. Suas criações… Ah! Suas criações, essas continuarão a ser vendidas, invejadas e copiadas. Se alguém é capaz de substituir esse gênio, eu desconheço, mas sua capacidade foi tanta que sua cultura criou processos tão fortes, que farão de sua empresa algo interessante por muito tempo.
Jobs não merece apenas um texto pelo que fez. Merece o respeito e a admiração. Jobs teve como um executivo algo que um astro do pop teve – foi popular e criou um grupo considerável de seguidores. Isso é para poucos.
Não existe forma simples de resumir Steve Jobs, mas eu tentaria assim: fez história, no sentido mais literal do verbo, utilizando-se dela.
Ah! Ainda em tempo, este texto foi escrito em Macbook Air e posso dizer que olhar para essa máquina me lembra muito mais do que apenas a marca Apple, lembra um conceito, uma mudança, um mito. Incita os sentidos, sendo a visão, talvez, a melhor delas.
Por Rafael Coelho de Werneck
Fonte: Maxpressnet