Demóstenes,José Eliton,Izabela Teixeira e Benedito Torres
O governador em Exercício José Eliton participou com a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, na tarde de hoje, do seminário O Futuro do Cerrado em Goiás, no auditório do Ministério Público. O senador Demóstenes Torres e o secretário do Meio Ambiente, Leonardo Vilela, também estiveram presentes. Além de frisar parcerias entre os governos federal e estadual na preservação do Cerrado, José Eliton e a ministra expuseram alguns dos programas que serão efetivados entre a União, governo do Estado e municípios.
Demóstenes Torres adiantou que a ministra discute a implantação de mais dois parques ao longo do Rio Araguaia, vai providenciar imediatamente a extinção das dragas ao longo do Vale do Araguaia, e que também há uma discussão em torno da não construção da Hidrelétrica de Couto Magalhães no Estado, “porque nós achamos que vai ter um prejuízo grande para o Araguaia, e outras discussões, como a proibição do transporte de peixe no território goiano, e a transformação do Araguaia por dez anos em local de pesca esportiva”, observou. O senador disse que ficou feliz com a visão da ministra. “Fiquei muito feliz porque a cabeça da ministra é conservacionista em relação ao Cerrado. Isso quer dizer que o Cerrado pode ter a atenção que outros ecossistemas têm no Brasil”, declarou.
José Eliton, em discurso, lembrou que Izabella é a primeira ministra do Meio Ambiente a visitar o Parque Nacional das Emas e o Ministério Público e ressaltou o momento de união entre os poderes na preservação do meio ambiente. “É um novo momento para Goiás, em que nós discutimos uma nova agenda ecológica para o nosso Estado. Conseguimos, também, enxergar que os governos federal, estadual e municipal estão atuando de forma conjunta para garantir que os recursos naturais sejam preservados”, disse. Em seguida, destacou alguns programas que, segundo ele, garantem a Goiás o pioneirismo na preservação ambiental.
“Temos diversos programas, o ICMS ecológico é um deles, o programa Energia Limpa é outro, e ainda o programa de compensações de ações do governo através de plantio de árvores, compensações biológicas e ecológicas”, afirmou. O procurador Benedito Torres disse que a sugestão do Ministério Público é para a criação de uma unidade de conservação, assim como está sendo criado na Caatinga, que terá 40 novos parques.
A ministra, por sua vez, disse que Goiás tem potencial para trabalhar desenvolvimento sustentável com técnicas modernas de proteção ao meio ambiente. “Temos alguns problemas ambientais e nós precisamos agir para que eles não se tornem perdas para o povo de Goiás. É absolutamente possível conciliar a produção de alimentos, de biocombustíveis com a proteção da natureza. Portanto, Goiás também deve ser um Estado para nós trabalharmos as questões modernas sobre a conservação da biodiversidade e sobre o novo Código Florestal. Goiás sintetiza um campo promissor de trabalho, e tenho a convicção de que transformaremos o Cerrado em referência de conservação e geração de renda e desenvolvimento sustentável, com agricultura e pecuária fortes, mas com técnicas modernas de proteção ao meio ambiente”, salientou.
Gabinete de Imprensa do Governador