São infinitas as apostas para começar o ano com o pé direito. De crendices a receitas da sorte. Mais do que comer lentilhas, romãs e pular ondas, diz a lenda que comer ao menos uma colher de sopa de risotto na ceia de Reveillon traz boa sorte, dinheiro e prosperidade para o ano seguinte.
Na Itália, é conhecido como Lombardo-piemontês (sopa enxuta). Já no Brasil, popularmente, chamam-no de risoto. Essa preparação de origem italiana corresponde a uma iguaria cremosa, que, por sinal, tem boa aceitação pelo público brasileiro. Não é para menos. O ingrediente principal que compõe o prato, o arroz, é considerado uma paixão nacional. O Spoleto, conta em seu menu com duas opções de risotto: o Funghi (molho à base de cogumelos secos) e o Natural.
Por apenas R$ 13,40, tanto o risotto de Funghi quanto o Natural vêm acompanhados de arroz branco e seis molhos distintos, à escolha do consumidor (branco, tomate, rose, quatro queijos, funghi e bolognesa). Para compor a receita, oito ingredientes, dentre os mais de trinta oferecidos na casa, poderão ser acrescentados ao prato, e os temperos podem ser servidos à vontade.
A nutricionista do Spoleto, Juliana Clemente, sugere cinco opções de risottos diferentes para compor a receita. O risotto com cebola, ervilha, bacon, presunto, mussarela e molho branco. Outra opção para as pessoas que exageraram no Natal e querem optar por uma refeição mais leve seria a iguaria ao alho poró, brócolis, cenoura, tomate, mussarela e búfala, manjericão e molho de tomate. Clemente ousa um pouco mais e não se esquece dos que não comem carne vermelha, sugerindo o risotto ao alho poró, camarão, salmão, alcaparras, tomate e molho quatro queijos. As duas sugestões restantes possuem alguns itens em comum, como o gorgonzola e molho branco. O que diferencia uma da outra é que uma receita vem com cebola, milho, ervilha, tomate seco e champignon e a outra conta com alho poró, mussarela, nozes, cenoura e passas.
Origem do risoto – Nasceu em Milão durante uma festa de casamento em 1574. O risoto com arroz branco ou Risotto alla Milanese foi inventado pelas mãos do mestre Valerio di Fiandra, responsável pela criação dos vitrais da Catedral de Milão.
O tipo de arroz utilizado no risotto permite a liberação do amido na medida certa para que os grãos fiquem juntos, cremosos, mas sem empapar, pois não ficam encharcados. O arroz arbóreo é o mais indicado para fazer risotto, pois tem grão médio, de coloração levemente amarelada e ainda contém grande quantidade de amido. Em decorrência disso, permanece com a parte central firme, mesmo depois de um longo cozimento.