A HRacing Cup confirmou no ano de 2023 que os campeonatos estilo “seat and drive” vieram para ficar e podem proporcionar experiências singulares tanto para pilotos conhecidos quanto para estreantes que querem se firmar como competidores.
Em equipamentos de alto nível de qualidade similares, acertados e gerenciados pela mesma equipe, onde a única preocupação é sentar e correr (ou aprender e evoluir), os pilotos da HRacing Cup decidiram a primeira temporada da história em Goiânia, no coração do Brasil.
A bordo dos modelos Hyundai HB20 preparados especialmente para as pistas, que estabeleceram a categoria irmã Copa HB20 como um dos maiores campeonatos do Brasil – e utilizados por eles até o ano passado -, os 29 pilotos que se inscreveram para a decisão encontraram dois novos desafios que apimentaram a final: o alto calor e um traçado inédito para boa parte do grid.
Muito bem posicionado na briga na Super Cup, competindo contra pilotos bem mais conhecidos e experientes (não só de carreira, mas com o próprio carro), como Marcus Indio, André Bragantini Jr. e Victor Andrade, para citar alguns, Adilson Jr. surgiu como uma grande revelação para o grande público.
Sem fazer alarde e mostrando uma consistência impressionante durante o ano, Adilsinho precisou de um quinto e um terceiro lugares para confirmar o título da Super Cup e uma grande temporada, com pódios em todas as dez corridas realizadas e deixando o experiente Indio com o vice-campeonato.
“Desde o começo eu consegui me adaptar rapidamente e fiz um campeonato bem consistente. Fui ao pódio em todas as corridas, meu pior resultado foi um quinto lugar e foi um ano que deu tudo certo, sem nenhum problema ou batida”, comemorou Adilsinho.
O mais interessante da HRacing Cup é que a divisão secundária, voltada para os estreantes e “pilotos de primeira viagem”, acabou o ano sendo a maior em número de inscritos (quase três vezes maior que a Super Cup) tão grande quanto a Super Cup em frisson: todo mundo ficou de olho para ver o que eles aprontariam dentro da pista.
Para a surpresa da maioria, os estreantes fizeram muito bonito. A taxa de acidentes ao longo do ano foi baixa e a competitividade em alta. Coube a Mario de Lara ser o grande campeão em uma decisão muito apertada, mas quem ganhou também foi o esporte, com o surgimento de nomes como Matheus Sant´Anna, Pedro Vilar, Samuel Damin, Marcel Jorand e os irmãos Gustavo e Rafael Smozinski, só para citar alguns.
“Entrei com muita pouca experiência, só duas corridas na vida e hoje eu saio campeão e muito, muito feliz. Foi um ano incrível, dividi pista com vários pilotos espetaculares e a proposta da categoria foi muito acertada. Tinha dúvida se podia me considerar um piloto e graças à HRacing Cup pude ter a certeza de que sou um, andando nos melhores autódromos do Brasil. Só posso agradecer”, celebrou Lara.
Após um primeiro ano espetacular, uma certeza já existe: a temporada 2024 da HRacing Cup estará mais forte do que nunca. “Ter um campeonato que agrada tanto aos experientes quanto a quem nunca acelerou um carro de corrida antes é algo raro de acontecer. E poder revelar pilotos que podem ter futuros incríveis na pista também é gratificante demais. Certamente vamos ouvir falar deles em grandes categorias nacionais nos próximos anos. Isso tudo só nos estimula a crescer mais”, resume Daniel Freire, CEO da HRacing Cup.
E não podemos deixar de dizer que André Bragantini e Victor Andrade, pela Super Cup, além de Pedro Vilar e Matheus Sant´Anna, pela Rookie, faturaram as corridas disputadas em solo goiano e também escreveram seus nomes na história como os vencedores das primeiras corridas da HRacing Cup disputadas fora do Estado de São Paulo.