<p><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Casa%20-%20Decora%C3%A7%C3%A3o/galeria-universal-01.jpg" alt="O design universal de preocupa em conceber ambientes e produtos que possam ser usados pela maioria das pessoas (Foto: Divulgação)" width="877" height="535" /></p>
<p style="text-align: justify;">O Design Universal é uma concepção de produtos, ambientes e programas que atendam, na maior medida possível, o maior número de pessoas possível, obedecendo a sete princípios fundamentais:</p>
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<li>Uso equitativo (igualitário): o ambiente ou elemento espacial deve, sem deixar de ser atraente, propiciar o mesmo significado de uso para todos, independentemente de idade ou habilidade, eliminando a possibilidade de segregação de algum usuário. Assim, o design deve ser útil para pessoas diversas;</li>
<li>Uso flexível (adaptável): Significa possibilitar diferentes maneiras de uso, contemplando pessoas com diferentes características (destros e canhotos, por exemplo);</li>
<li>Uso simples e intuitivo (óbvio);</li>
<li>Informação conhecível, de fácil percepção: A apresentação de informações vitais, em um ambiente, deverá ser feita de variados modos (visuais, verbais, táteis), a fim de que tais informações sejam facilmente percebidas por pessoas com diferentes habilidades (por exemplo, cegos, surdos, analfabetos etc.);</li>
<li>Tolerância ao erro: A utilização do ambiente ou elemento espacial deverá ser segura, de tal sorte que os riscos de acidentes ou as consequências adversas de ações não intencionais sejam minimizados;</li>
<li>Baixo esforço físico: Deve ser promovido o uso eficiente e confortável do ambiente ou elemento espacial, evitando que o usuário se esforce além do razoável;</li>
<li>Dimensão e espaço para aproximação e uso abrangente: A aproximação, o alcance a manipulação e o uso do ambiente ou do elemento espacial deverão ser possíveis a diferentes usuários, independentemente do tamanho de seus corpos, de sua postura ou de sua mobilidade.</li>
</ol>
<p style="text-align: justify;">Portanto, o <em>Design Universal</em> contempla os quesitos de acessibilidade, ergonomia, tecnologia assistiva, mas não se resume a esses itens isoladamente. Ao contrário, concilia-os, numa concepção global, projetando ambientes mais inclusivos. Sem dúvida, uma maneira muito mais holística e democrática de pensar o espaço!</p>
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<p style="text-align: right;">Alessandra é Pós-graduanda em Design de Interiores, Ambientação e Produção do Espaço<br />Instagram:@alessandragomesdesigner</p>