Projeto Arte no HGG apresenta obras de artistas contemporâneos

<p style="text-align: justify;">Um mundo de cores, que se mostram em cenas cotidianas numa pra&ccedil;a, de jovens nas ruas, em casais apaixonados sob a luz do luar, no corpo, no gesto e no olhar. Tr&ecirc;s artistas com t&eacute;cnicas distintas, mas que, em comum, expressam alegria e outros sentimentos bons em cor e movimento nas telas. Em sua primeira mostra de 2018, o Hospital Estadual Alberto Rassi &ndash;&nbsp;HGG&nbsp;realiza a exposi&ccedil;&atilde;o coletiva Po&eacute;tica Contempor&acirc;nea, com obras dos artistas Brenda Lee, Carlos Catini e Pedro Galv&atilde;o. O lan&ccedil;amento ao p&uacute;blico da nova exposi&ccedil;&atilde;o do Projeto Arte no&nbsp;HGG&nbsp;acontece na pr&oacute;xima quarta-feira (31) ap&oacute;s vernissage para imprensa e convidados na noite do dia 30.&nbsp;</p>
<p style="text-align: justify;">Entre as cerca de 80 obras contempor&acirc;neas, retratos de perfis de an&ocirc;nimos da rede social Instagram em express&otilde;es que transmitem a alegria de ser e viver, numa proposta em que o artista Carlos Catini buscou fazer uma interven&ccedil;&atilde;o da arte com a internet. &ldquo;Quis retratar a rela&ccedil;&atilde;o do homem com as redes sociais e a arte. Hoje todos fazem algum tipo de interven&ccedil;&atilde;o quando publicam uma foto e usam um filtro, mas eu quis utilizar a pintura&rdquo;, explica Catini, que nos &uacute;ltimos anos inovou seu trabalho dando-lhe mais cor e trabalhando dentro da proposta do pop-art. &ldquo;Espero que as obras levem alegria, tranquilidade e paz &agrave;s pessoas que tiverem a chance de observ&aacute;-las&rdquo;.&nbsp;</p>
<p style="text-align: justify;">Cenas urbanas, de transeuntes e artistas de rua, malabaristas, m&uacute;sicos e monumentos e pr&eacute;dios hist&oacute;ricos da capital d&atilde;o vida e movimento &agrave;s telas de Pedro Galv&atilde;o, trazendo ainda impl&iacute;cita uma cr&iacute;tica aos problemas atuais das grandes cidades. O artista separou para exposi&ccedil;&atilde;o outra s&eacute;rie, que reproduz cenas cl&aacute;ssicas do cinema e da vida bo&ecirc;mia dos cantores de jazz. &ldquo;Estou levando algumas obras que mostram&nbsp;um trabalho que eu fa&ccedil;o com os artistas de rua, que retratam os problemas sociais da cidade e outra s&eacute;rie de telas que homenageia o jazz, os cl&aacute;ssicos de cinema e celebridades marcantes, entre elas Carmem Miranda, uma personalidade que eu tenho um carinho especial pelo seu trabalho, pela sua alegria e tropicalismo. Por isso, acredito que as obras que estar&atilde;o expostas transmitir&atilde;o muita alegria e positividade e far&atilde;o com que aquele que tem um pouco de sofrimento, possa se encantar com as cores&rdquo;, comentou Pedro sobre a escolha das obras.</p>
<p style="text-align: justify;">O romantismo tamb&eacute;m estar&aacute; no ar, ali&aacute;s, nas paredes, nas telas da artista Brenda Lee, que trar&aacute; o charme, a ousadia e a feminilidade do seu trabalho para completar a exposi&ccedil;&atilde;o. Em retratos de casais apaixonados ou corpos reluzentes em meio a pra&ccedil;as ou na abundancia do cerrado, mostrar&atilde;o express&atilde;o e sentimento que transbordam no trabalho da artista. &ldquo;Escolhi obras com a tem&aacute;tica do cotidiano, pessoas na pra&ccedil;a, na Avenida Goi&aacute;s que tivessem em comum o sentimento da alegria ou demonstrassem o romantismo&rdquo;, explica Brenda Lee, que considera que a iniciativa proporciona que o p&uacute;blico se utilize da arte como abstra&ccedil;&atilde;o &agrave; dor e aos problemas. &ldquo;Esse projeto &eacute; maravilhoso para que o artista divulgue seu trabalho para um p&uacute;blico novo. E sei que essas obras ter&atilde;o uma influ&ecirc;ncia muito boa nas pessoas que est&atilde;o ali, por ser uma distra&ccedil;&atilde;o enquanto elas esperam uma consulta, vendo obras alegres e coloridas, e que acredito que transmitir&atilde;o muita coisa boa&rdquo;, completa a artista.</p>

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