Dia do Quadrinho Nacional: seis artistas brasileiros que você precisa conhecer

<p><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/quadrinhos%205.jpg" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr/Hugo Chisholm" width="800" height="533" /></p>
<p style="text-align: justify;">Ainda que fa&ccedil;a bastante sucesso na contemporaneidade, os quadrinhos n&atilde;o foram inventados h&aacute; poucos anos. Considerado a 9&ordf; Arte, o trabalho de contar hist&oacute;rias atrav&eacute;s de imagens remete aos tempos pr&eacute;-hist&oacute;ricos, quando o povo da &eacute;poca encontrou uma maneira de representar suas cren&ccedil;as e o mundo ao redor. Foi apenas no s&eacute;culo XIX que o fazer quadrinhos como conhecemos tomou forma.</p>
<p style="text-align: justify;">O Brasil teve o primeiro contato oficial com a nona arte em 1837, quando Manuel de Ara&uacute;jo Porto-Alegre fez um desenho em formato de charge e vendeu em papel avulso, no Rio de Janeiro. Ainda que outros trabalhos similares tenham sido publicados por diferentes artistas, a considerada primeira hist&oacute;ria em quadrinhos do Pa&iacute;s surgiu apenas 32 anos mais tarde, em 30 de janeiro de 1869, com a publica&ccedil;&atilde;o de <em>As Aventuras de Nh&ocirc;-Quim ou Impress&otilde;es de uma Viagem &agrave; Corte</em>, por Angelo Agostini. Considerada um marco, a data foi escolhida para celebrar o <strong>Dia do Quadrinho Nacional</strong>!</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/quadrinhos%204.jpg" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o" width="800" height="450" /></p>
<p style="text-align: justify;">At&eacute; 2019, um enorme panorama para as hist&oacute;rias em quadrinhos brasileiras foi criado. Reunindo diversos personagens, incluindo alguns norte-americanos, como o Gato Maluco e o Popeye, <em>Tico-Tico</em> tornou-se a primeira revista em quadrinhos do Brasil, tendo circulado entre 1905 e 1977. Mesmo que os quadrinhos estivessem adentrando cada vez mais nossa cultura, uma publica&ccedil;&atilde;o inteiramente brasileira veio somente 55 anos depois, quando Ziraldo lan&ccedil;ou a <em>Turma do Perer&ecirc;</em>, inteiramente colorida e com um s&oacute; personagem.</p>
<p style="text-align: justify;">Ainda no mesmo ano da obra de Ziraldo, vimos os primeiros passos do que se tornaria uma das mais famosas HQs do Brasil: <em>A Turma da M&ocirc;nica</em>. Na &eacute;poca, a obra de Maur&iacute;cio de Sousa n&atilde;o possu&iacute;a as caracter&iacute;sticas que conhecemos atualmente. Para se ter uma ideia, os primeiros protagonistas foram o Bidu e o Franjinha! Ap&oacute;s algumas queixas pela falta de mulheres nas hist&oacute;rias, nasce, em 1963, a M&ocirc;nica, baseada na filha do autor e que logo tornou-se a protagonista da s&eacute;rie.</p>
<p style="text-align: justify;">Para comemorar este dia t&atilde;o importante, a Zelo separou <strong>seis</strong> quadrinistas brasileiros que voc&ecirc; n&atilde;o pode deixar de conhecer. Confira!</p>
<p style="text-align: justify;"><strong><a href="https://www.instagram.com/julhelenacomics/">Julhelena</a></strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/quadrinhos.jpg" alt="Capa da graphic novel &quot;Nave&quot; (Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o)" width="800" height="563" /></strong></p>
<p style="text-align: justify;">Por meio de ilustra&ccedil;&otilde;es e quadrinhos de cactos, pepinos, patos, seres fant&aacute;sticos e outros elementos, a artista come&ccedil;ou seus trabalhos entregando reflex&otilde;es sobre a vida, a fantasia e os medos de todos n&oacute;s. Julhelena come&ccedil;ou a desenhar aos 24 anos, e, desde 2014, publica seus trabalhos no Instagram. A primeira <em>graphic novel</em> dela recebeu o nome <em>Nave</em>, e mostra a viagem de uma nave atrav&eacute;s de mundos povoados por monstros.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong><a href="https://www.instagram.com/ryansmallman/">Ryan Smallman</a></strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/quadrinhos%207.jpg" alt="Arte de &quot;Busker&quot;, primeiro quadrinho de Ryan (Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o)" width="800" height="559" /></strong></p>
<p style="text-align: justify;">Ilustrador do site Omelete, o artista lan&ccedil;ou sua primeira obra na edi&ccedil;&atilde;o 2018 da Comic Com Experience (CCXP): <em>Busker</em>. O livro narra uma hist&oacute;ria de amor entre Clayton, um rapaz que corre atr&aacute;s do sonho de ser m&uacute;sico, e sua pr&oacute;pria arte. Al&eacute;m do trabalho, Smallman tamb&eacute;m faz ilustra&ccedil;&otilde;es com temas relacionados a cultura pop, como filmes, s&eacute;ries e famosos.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong><a href="https://www.instagram.com/carolrempto/">Carol Rempto</a></strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/quadrinhos%206.png" alt="&quot;Dulce e as Fatias de Mem&oacute;ria&quot; &eacute; projeto de TCC da artista (Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o)" width="800" height="552" /></strong></p>
<p style="text-align: justify;">O primeiro projeto da artista, <em>Dulce e as Fatias de Mem&oacute;ria</em>, veio direto de seu TCC em Design Gr&aacute;fico. Atrav&eacute;s do Catarse, a obra recebeu a ajuda necess&aacute;ria para sair do papel e em breve estar&aacute; dispon&iacute;vel para venda. O livro conta com nove hist&oacute;ria de comidas da inf&acirc;ncia, que se conectam atrav&eacute;s da narrativa da Fada Dulce. Carol tamb&eacute;m atualiza seu Instagram com ilustra&ccedil;&otilde;es de personagens famosos e autorais.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong><a href="https://www.instagram.com/turmadocabecaoca/">Christie Queiroz</a></strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/quadrinhos%202.jpg" alt="O Cabe&ccedil;a Oca foi criado pelo goiano Christie Queiroz (Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o)" width="800" height="373" /></strong></p>
<p style="text-align: justify;">Conhecido pelo trabalho com as tirinhas do personagem Cabe&ccedil;a Oca, Christie Queiroz come&ccedil;ou na &aacute;rea logo cedo, aos 16 anos. Goiano, o artista tem seu trabalho publicado em alguns peri&oacute;dicos do Centro-Oeste, tendo at&eacute; mesmo ganhado o Pr&ecirc;mio Angelo Agostini, na categoria Mestre do Quadrinho Nacional.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong><a href="https://www.instagram.com/bianc_pinheir/">Bianca Pinheiro</a></strong></p>
<p><strong><img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/quadrinhos%208.jpg" alt="Capa de &quot;M&ocirc;nica – For&ccedil;a&quot;, do projeto Graphic MSP (Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o)" width="600" height="400" /></strong></p>
<p style="text-align: justify;">Formada em Artes Gr&aacute;ficas pela Universidade Tecnol&oacute;gica Federal do Paran&aacute; (UTFPR), a artista teve os primeiros trabalhos publicados online, que mais tarde se tornariam o seu primeiro compilado: <em>Bear</em>, de 2014. A obra fez com que ela fosse a primeira mulher a ganhar o pr&ecirc;mio de Roteirista Revela&ccedil;&atilde;o do HQ Mix. Em 2016, participou da linha de <em>graphic novels</em> da Maur&iacute;cio de Sousa Produ&ccedil;&otilde;es, escrevendo e ilustrando <em>M&ocirc;nica &ndash; For&ccedil;a</em>.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong><a href="https://www.instagram.com/wagner.willian/">Wagner William</a></strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong><img src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/Cultura/quadrinhos%203.jpg" alt="&quot;Bulldogma&quot; tem elementos de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica e Nouvelle Vague (Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o)" width="800" height="669" /></strong></p>
<p style="text-align: justify;">Artista pl&aacute;stico, escritor e quadrinista, teve sua primeira obra publicada em 2014, chamada <em>Lobisomem Sem Barba</em>. Com o livro, foi finalista do Pr&ecirc;mio Jabuti na categoria Melhor Ilustra&ccedil;&atilde;o. Dois anos mais tarde, lan&ccedil;ou a <em>graphic novel</em> <em>Bulldogma</em>, que mistura fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica e muitos elementos de Nouvelle Vague.</p>

Deixe um comentário